São Paulo, sábado, 14 de junho de 2008

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Empresa maior paga salários mais baixos

DA SUCURSAL DO RIO

O salário pago pelas grandes empresas do comércio brasileiro não acompanhou a evolução do salário mínimo neste início de século.
Segundo a Pesquisa Anual de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor médio pago pelas companhias com mais de 250 empregados era de 4,7 salários mínimos em 2000. Seis anos depois, esse valor tinha caído para 3 salários mínimos.
No setor como um todo, a renda dos trabalhadores recuou 10%, passando de 2 salários mínimos em 2005 para 1,8 em 2006, mostra o levantamento.
O mínimo teve reajuste de quase 17% no período, passando de R$ 300 para R$ 350.
"O mínimo cresceu bastante, acima da inflação, e o salário médio não teve o mesmo fôlego", diz o técnico do IBGE Luiz Andres Paixão.
"Mas o trabalhador do comércio teve ganho salarial", afirma Paixão.

Ganho
Segundo ele, o salário médio real dos empregados no setor foi de R$ 623 mensais em 2006, contra R$ 601 em 2005. "Houve um aumento de 3,7%", diz Paixão.
Em 2006, o segmento líder em produtividade foi o de combustíveis e lubrificantes. No atacado, cada trabalhador em atuação nessa atividade respondeu por um valor adicionado de R$ 168.199. No varejo, por R$ 34.004.
"É um segmento muito particular, que reúne poucas empresas, emprega pouca gente e gera muita receita", afirma o técnico do IBGE.


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