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Emprego formal bate recorde no 1º semestre
País cria 1,095 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, alta de 18,6% em relação ao mesmo período de 2006
Indústria de transformação
é o destaque do período,
com aumento de 39,4% no
nº de vagas; em junho, ritmo
cai e fica abaixo da média
DA SUCURSAL DO RIO
O país bateu recorde de criação de emprego formal no primeiro semestre. Foi aberto
1,095 milhão de postos com
carteira assinada, alta de 18,6%
ante o saldo de igual período de
2006. O ministro do Trabalho,
Carlos Lupi, espera que as vagas formais de trabalho fechem
o ano com aumento de 1,6 milhão. O recorde anterior foi em
2004, com 1,523 milhão.
Os setores que mais cresceram no primeiro semestre ante
o mesmo período de 2006 foram a indústria de transformação (alta de 39,40%) e o comércio (35,35%). A agricultura teve
expansão de 24,46%, e a construção civil, de 23,64%.
Em junho, foram criadas
181,7 mil vagas formais, 17%
acima das que surgiram em
igual período de 2006. Segundo
Lupi, o mês passado foi o terceiro melhor junho da série do
Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),
que teve início em 1992.
Apesar do bom resultado, as
181,7 mil vagas de junho ficaram abaixo da média mensal do
ano, de 183,6 mil postos de trabalho formais. O ministro disse
que a redução no ritmo de contratações já era esperada. Em
maio, foram criados 212,2 mil
empregos com carteira assinada, e, em abril, 302 mil.
"Já prevíamos essa pequena
queda, a partir de março, e esperamos que agora estacione
por uns três meses, nessa média. Como este ano tem tido
comportamento atípico, acredito que aconteçam algumas
surpresas positivas. Negativas,
é impossível que tenha", afirmou o ministro do Trabalho no
Rio, onde divulgou os dados.
Lupi espera que haja aceleração no número de empregos a
partir de agosto e acredita que
2007 vá registrar recorde em
número de empregos formais.
Alguns setores tiveram retração mais expressiva em junho.
O de produção de alimentos e
bebidas, líder de geração de vagas formais na indústria, criou
8,15 mil empregos no mês passado, 34,3% abaixo dos 12,4 mil
de igual período de 2006.
No primeiro semestre, o setor de alimentos e bebidas
abriu 109,82 mil vagas, 19% a
mais que em igual período de
2006. As indústrias metalúrgica e mecânica foram as que
mais aceleraram o ritmo de
criação de vagas no semestre,
com aumentos de 76,5% e
142,39%, respectivamente.
O 1,095 milhão de empregos
gerados no primeiro semestre
representa alta de 3,96% ante o
estoque de vagas com carteira
assinada existente no fim de
2006.
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