DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A balança comercial brasileira já acumula, neste ano, um superávit de US$ 18,868 bilhões, considerando os resultados da segunda semana de outubro, que foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento.
As importações totalizam no mês US$ 1,746 bilhão, com média diária de US$ 218,3 milhões, o que significa um crescimento de 17,5% em relação à média registrada em outubro de 2002 (US$ 185,8 milhões) -sempre levando em conta, para fazer a comparação, a mesma base de dias.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, até o fim do ano o superávit comercial deve chegar a US$ 22 bilhões. Se as previsões se confirmarem, será o maior saldo comercial da história. O recorde é de 1988, com um superávit de US$ 19,184 bilhões.
Menos otimista, o Banco Central espera superávit comercial de US$ 20,5 bilhões neste ano.
Furlan estima que as exportações brasileiras devem superar US$ 69 bilhões neste ano.
As vendas externas acumuladas desde janeiro estão em US$ 55,602 bilhões, contra importações de US$ 36,734 bilhões, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento.

O mês
As exportações de outubro, quando comparadas com o mesmo período de 2002, passaram de US$ 281,5 milhões, na média diária, para US$ 351,5 milhões -um crescimento de 24,9%.
O motivo desta elevação foi o aumento dos embarques de produtos básicos para o exterior, principalmente minério de ferro, carne bovina, farelo de soja, soja em grão, café em grão e carne de frango, e de manufaturados, por conta de fio-máquina de ferro/aço, laminados planos de ferro/aço, óleos combustíveis, gasolina, madeira compensada, autopeças, motores para veículos, suco de laranja e açúcar refinado. Os embarques de produtos semimanufaturados ficaram estáveis.


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