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Participação das capitais no PIB diminui, mas ainda é elevada
DA SUCURSAL DO RIO
Os dados do IBGE revelam
que o peso das capitais e regiões
metropolitanas no PIB tem declinado nos últimos anos. Em
1999, as capitais geravam 32%
do PIB brasileiro. O percentual
baixou para 28% em 2004.
As demais cidades das regiões metropolitanas, por sua
vez, ganharam terreno -de
22,1% para 22,7%. Porém, foram os municípios fora do eixo
metropolitano que mais avançaram em peso no PIB do país
-de 46% em 1999 para 49,4%
em 2004.
O IBGE detectou ainda a importância relativa das capitais
nas economias dos Estados.
Com exceção de Salvador e de
Florianópolis, todas as demais
capitais eram os principais pólos econômicos regionais.
No Amazonas, a capital Manaus correspondia a 83% de toda a geração de riqueza do Estado. Em geral, a tônica era a seguinte em 2004: Estados mais
pobres tinham maior dependência das capitais, enquanto
nas economias mais desenvolvidas tal situação se invertia.
Era o caso do Rio Grande do
Sul, onde a capital Porto Alegre
corresponde a apenas 11% da
produção de bens e serviços do
Estado.
Em São Paulo, a capital abocanhava 29% do PIB estadual.
No Rio, o percentual era de
33%. Belo Horizonte gerou 15%
da economia mineira em 2004.
Considerando apenas as cidades que estão fora do entorno das capitais, notava-se desconcentração rumo ao interior:
o peso das cidades do interior
que correspondiam ao menos a
0,5% do PIB cresceu de 5,3%
em 1999 para 7,4% em 2004.
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