São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

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Participação das capitais no PIB diminui, mas ainda é elevada

DA SUCURSAL DO RIO

Os dados do IBGE revelam que o peso das capitais e regiões metropolitanas no PIB tem declinado nos últimos anos. Em 1999, as capitais geravam 32% do PIB brasileiro. O percentual baixou para 28% em 2004.
As demais cidades das regiões metropolitanas, por sua vez, ganharam terreno -de 22,1% para 22,7%. Porém, foram os municípios fora do eixo metropolitano que mais avançaram em peso no PIB do país -de 46% em 1999 para 49,4% em 2004.
O IBGE detectou ainda a importância relativa das capitais nas economias dos Estados. Com exceção de Salvador e de Florianópolis, todas as demais capitais eram os principais pólos econômicos regionais.
No Amazonas, a capital Manaus correspondia a 83% de toda a geração de riqueza do Estado. Em geral, a tônica era a seguinte em 2004: Estados mais pobres tinham maior dependência das capitais, enquanto nas economias mais desenvolvidas tal situação se invertia.
Era o caso do Rio Grande do Sul, onde a capital Porto Alegre corresponde a apenas 11% da produção de bens e serviços do Estado.
Em São Paulo, a capital abocanhava 29% do PIB estadual. No Rio, o percentual era de 33%. Belo Horizonte gerou 15% da economia mineira em 2004.
Considerando apenas as cidades que estão fora do entorno das capitais, notava-se desconcentração rumo ao interior: o peso das cidades do interior que correspondiam ao menos a 0,5% do PIB cresceu de 5,3% em 1999 para 7,4% em 2004.


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