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Ford pode cortar na Argentina, diz CUT
da Reportagem Local
A Ford também pode enxugar
drasticamente o quadro de funcionários em sua fábrica na Argentina, disseram ontem sindicalistas
da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O presidente da Confederação
Nacional dos Metalúrgicos da
CUT, Heiguiberto Guiba Navarro,
recebeu fax do Sindicato de Mecánicos y Afines del Transporte Automotor da Argentina, relatando a
ameaça de 1.500 demissões na fábrica da montadora.
De acordo com o fax, os 3.500
funcionários voltam das férias coletivas no dia 18 e enfrentarão uma
situação difícil, já que a produção
da fábrica da Ford na Argentina
deve sentir a crise no Brasil.
Ontem, os 2.800 demitidos da
unidade da montadora em São
Bernardo voltaram a ocupar a fábrica, que novamente permaneceu
paralisada.
A direção da Ford afirma que não
vai ativar a linha de produção enquanto os demitidos continuarem
ocupando os postos de trabalho
dos funcionários regulares, por
motivo de segurança.
O Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC organiza o protesto contra as
demissões na Ford. Uma grande
manifestação deverá ocorrer na
próxima semana.
(ME)
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