São Paulo, sexta, 15 de janeiro de 1999

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Ford pode cortar na Argentina, diz CUT

da Reportagem Local

A Ford também pode enxugar drasticamente o quadro de funcionários em sua fábrica na Argentina, disseram ontem sindicalistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Heiguiberto Guiba Navarro, recebeu fax do Sindicato de Mecánicos y Afines del Transporte Automotor da Argentina, relatando a ameaça de 1.500 demissões na fábrica da montadora.
De acordo com o fax, os 3.500 funcionários voltam das férias coletivas no dia 18 e enfrentarão uma situação difícil, já que a produção da fábrica da Ford na Argentina deve sentir a crise no Brasil.
Ontem, os 2.800 demitidos da unidade da montadora em São Bernardo voltaram a ocupar a fábrica, que novamente permaneceu paralisada.
A direção da Ford afirma que não vai ativar a linha de produção enquanto os demitidos continuarem ocupando os postos de trabalho dos funcionários regulares, por motivo de segurança.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC organiza o protesto contra as demissões na Ford. Uma grande manifestação deverá ocorrer na próxima semana. (ME)



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