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Arrecadação federal alcança R$ 13,350 bilhões em março
da Sucursal de Brasília
A arrecadação federal somou R$
13,350 bilhões em março. A cifra
corresponde a uma queda de
11,41% em relação a igual mês de
98. No primeiro trimestre, o total
recolhido caiu 2,91% na comparação com o mesmo período de 98 e
alcançou R$ 37,238 bilhões.
A queda da arrecadação se deve
basicamente ao fato de que as receitas que não são administradas
pelo fisco, como a outorga de serviços de telecomunicações, foram
superiores no primeiro trimestre
de 98. Isso levou a Receita Federal a
alterar a forma de divulgação da
arrecadação mensal. A partir dos
dados de março, o fisco vai apontar a evolução das receitas que administra e daquelas que não estão
sob seu controle direto (as chamadas demais receitas).
No primeiro trimestre, o conjunto de impostos e de contribuições
administrado pela Receita arrecadou R$ 34,974 bilhões. Em março,
especificamente, foi de R$ 12,04 bilhões. As cifras representaram aumentos de 2,71% e de 2,39%, respectivamente, em relação a iguais
períodos de 98.
Segundo o secretário da Receita
Federal, Everardo Maciel, o desempenho da arrecadação do primeiro trimestre foi "muito bom".
Ele reconheceu, entretanto, que esse comportamento só foi possível
porque o governo adotou, desde o
final do ano passado, medidas para aumentar a arrecadação.
Maciel afirmou ainda que a Receita estuda a alteração da incidência do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre cigarros. A idéia é deixar de cobrar o tributo sobre o preço do produto e
passar a aplicá-lo sobre cada unidade, independentemente do valor de venda.
A nova fórmula é a mesma usada
sobre a cerveja. Segundo o secretário, a alteração nessa tributação
permitirá maior controle do fisco,
principalmente sobre o produto
contrabandeado do Paraguai.
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