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CRISE NO AR
Rota lucrativa deve subsidiar linha deficitária
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo já tem praticamente
definidas três medidas que deverão ser adotadas na reestruturação do setor aéreo: não conceder
novas rotas para os locais onde há
grande oferta de vôos, limitar o
preço das tarifas nas rotas sem
concorrência e subsidiar as empresas que oferecem vôos em linhas economicamente inviáveis.
A proposta do governo é cobrar
dos passageiros que viajam nos
trechos lucrativos um tipo de sobretaxa. A manutenção de algumas rotas "inviáveis" é considerada importante para o desenvolvimento regional do país.
"Estamos pensando em suplementação tarifária: os passageiros
das linhas superavitárias pagariam uma taxa pequena, inferior a
1%, que seria utilizada para financiar linhas que não se sustentem
com o simples jogo das forças do
mercado", disse o ministro José
Viegas (Defesa) ontem.
O dinheiro seria usado para
compor um fundo gerido pelo governo, cujos recursos seriam repassados para as empresas que
quiserem voar as rotas economicamente deficitárias.
Segundo Viegas, o princípio básico de regulamentação para o setor será o mercado, mas o governo terá poderes para intervir em
situações extremas.
A futura Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) poderá limitar o preço das tarifas nas linhas
aéreas em que não houver competição para evitar abusos de poder econômico.
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