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MERCADO ABERTO
Empresários criam grupo anticrise
No jantar na segunda-feira na
Fiesp, os empresários presentes criaram uma espécie
de grupo informal que pode
ser convocado a qualquer momento. Na semana que vem, o
grupo deve novamente se reunir
para começar a tomar algumas
decisões com o objetivo de contribuir para que a crise política
não contamine a economia.
Os empresários que foram ao
encontro de segunda à noite defenderam a apuração completa
das denúncias de corrupção envolvendo os Correios, o IRB e o
"mensalão". Eles acham que a
CPI deve fazer o seu trabalho
normalmente. A preocupação
dos empresários é a de a crise política paralisar o Congresso e
frear o crescimento econômico.
O jantar organizado por Paulo
Skaf reuniu cerca de 20 empresários. Entre eles, Antônio Ermírio
de Moraes (Votorantim), Emílio
e Marcelo Odebrecht (Odebrecht), Benjamin Steinbruch
(CSN), Paulo Cunha (Ultra), Josué Gomes da Silva (Coteminas),
Abram Szajman (Fecomercio
SP), Fábio Meirelles (federação
da agricultura de SP), Guilherme
Ometto (Copersucar), Jacques
Rabinovitch (Vicunha), Ivo Rosset (Valisère), Fernando Botelho
(Camargo Corrêa) e Lawrence
Pih (Moinho Pacífico).
Os empresários manifestaram
apoio ao presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e consideraram descabidas e inoportunas as notícias
de pedidos de "impeachment".
Eles deixaram claro, no entanto,
que são favoráveis à apuração de
todas as denúncias e à punição
dos culpados.
Após o jantar, os empresários
selaram uma espécie de pacto de
silêncio sobre o que foi discutido
no jantar. Eles querem manter os
encontros "guardados a sete chaves" para terem mais liberdade
de expressarem suas opiniões sobre todos os temas. Entre eles, a
governabilidade e as eleições.
ALUGA-SE
O prédio que abrigava o
Banco Santos na marginal
Pinheiros, em SP, está para
alugar. Quem quiser ocupar
os nove andares do edifício
deverá desembolsar R$ 900
mil por mês. A JHSF Engenharia, proprietária do edifício em estilo neoclássico,
diz haver sete interessados,
mas não revela os nomes. O
Banco Santos pagava R$ 1,2
milhão por mês. A diferença de R$ 300 mil, segundo a
JHSF, era cobrada para o
banco ostentar o seu logotipo no topo do edifício.
FESTAS LUCRATIVAS
O Ecad (Escritório Central de
Arrecadação e Distribuição) espera uma alta de 12% na distribuição de direitos autorais aos titulares das músicas tocadas nas
festas juninas neste ano.
NO CARTÃO
O faturamento das compras
com cartões de crédito da Caixa
Econômica Federal cresceu 20%
até maio ante o mesmo período
do ano passado. O volume de
compras atingiu R$ 1,6 bilhão
neste ano. A projeção da Caixa
para 2005 é de alta de 30%.
PENDÊNCIAS
Os processos trabalhistas ainda em andamento contra o Banco Econômico, em liqüidação
extrajudicial, devem ter sua solução acelerada. O escritório Mesquita Barros Advogados foi especialmente contratado para
cuidar das pendências. O Econômico sofreu intervenção do Banco Central em 1995 e, desde 2003,
pertence ao Bradesco.
LUCRO EM CASA
A chegada em DVD de filmes
de sucesso como "Robôs" e "Star
Wars III" levou a Fox Home Entertainment a prever uma elevação de 90% no faturamento no
último quadrimestre do ano.
PROTESTOS
O número de títulos efetivamente protestados em São Paulo
subiu 2,17% em maio em relação
a abril, de 91.220 para 93.204, segundo o Instituto de Estudos de
Protesto de Títulos - seção SP.
CAIXA EXPORTADOR
A empresa de soluções para o
relacionamento com clientes
NCR anuncia hoje o início das
exportações de sua linha de terminais de auto-atendimento
bancário para a América Latina.
LANÇAMENTO
O livro "Jornalistas Brasileiros - Quem é quem no Jornalismo de Economia", de Eduardo
Ribeiro e Engel Paschoal, reúne o
perfil de cerca de 500 profissionais
de todo o país, da mídia impressa
e eletrônica. Além de destacar a
trajetória no jornalismo dos profissionais, a obra também mostra
curiosidades sobre a vida deles fora do ambiente profissional. O objetivo do projeto é apresentar ao
mercado, às empresas e às fontes
de informação dados mais detalhados sobre os profissionais com
os quais convivem no dia-a-dia.
Autores: Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal (organizadores)
Editora: Mega Brasil Comunicação
NOVOS CAMPOS
A dois dias de completar
dez anos de existência, a
ESPN Brasil mira novas fontes de receita e troca hoje de
diretor-geral. O novo site do
canal pago, inagurado no mês
passado, elevou o número de
pageviews em mais de 120% e
agregou três patrocinadores,
conforme planos do grupo
para que ele atraia negócios.
No comando, German Von
Hartenstein substitui Júlio
Bartolo, que era diretor-geral
desde a estréia do canal. Então diretor financeiro da
ESPN Brasil e formado em
administração, Hartenstein
diz que o canal já se sustenta
há dois anos e meio e comemora o fato de, em 2005, ter
saltado de 54 para 80 o número de patrocinadores. Ele atribui a alta à recuperação da
economia e à reformulação
da equipe de publicidade.
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