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Boeing prevê queda nas encomendas
de Paris
A fabricante norte-americana de
aviões Boeing prevê que em 1999
haverá uma diminuição de 30% a
40% no valor total das encomendas de novos aviões pelo mercado,
em relação a 1998.
Segundo a empresa, o principal
motivo da queda é a crise por que
passa atualmente a economia
mundial. Um dos motivos diretos
para o recuo nas encomendas seria
a crise asiática.
No ano passado, a Boeing recebeu a encomenda de 656 aviões. A
Airbus, de 556. Até agora, a companhia européia vendeu 190 unidades, esperando passar das 300
até o fim do ano.
Para os próximos 20 anos, no entanto, a expectativa da Boeing é
otimista: acredita que os aviões
com mais de cem lugares passarão
de 12,6 mil (em 1998) para 28,4 mil
(no ano 2018).
Ontem, o presidente da Embraer,
Maurício Botelho, disse não temer
que uma crise econômica mundial
atrapalhe os negócios da empresa.
Para ele, há uma tendência de as
grandes empresas passarem os
mercados regionais para companhias associadas menores, operando aviões também menores. Se a
crise se acentuar, acha ele, a tendência se fortalece, ampliando o
mercado da Embraer. (HCS)
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