São Paulo, Terça-feira, 15 de Junho de 1999
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Boeing prevê queda nas encomendas

de Paris

A fabricante norte-americana de aviões Boeing prevê que em 1999 haverá uma diminuição de 30% a 40% no valor total das encomendas de novos aviões pelo mercado, em relação a 1998.
Segundo a empresa, o principal motivo da queda é a crise por que passa atualmente a economia mundial. Um dos motivos diretos para o recuo nas encomendas seria a crise asiática.
No ano passado, a Boeing recebeu a encomenda de 656 aviões. A Airbus, de 556. Até agora, a companhia européia vendeu 190 unidades, esperando passar das 300 até o fim do ano.
Para os próximos 20 anos, no entanto, a expectativa da Boeing é otimista: acredita que os aviões com mais de cem lugares passarão de 12,6 mil (em 1998) para 28,4 mil (no ano 2018).
Ontem, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, disse não temer que uma crise econômica mundial atrapalhe os negócios da empresa.
Para ele, há uma tendência de as grandes empresas passarem os mercados regionais para companhias associadas menores, operando aviões também menores. Se a crise se acentuar, acha ele, a tendência se fortalece, ampliando o mercado da Embraer. (HCS)


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