da Sucursal de Brasília

Os técnicos do FMI (Fundo Monetário Internacional) que estão no Brasil desde a semana passada adiaram sua volta aos Estados Unidos por alguns dias. O retorno estava previsto para o próximo dia 17, mas a missão deverá ficar no país até o começo da próxima semana, apurou a Folha.
Chefiada por Teresa Ter-Minassian, vice-diretora do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo, a equipe do FMI está coletando informações sobre as contas públicas nos cinco primeiros meses deste ano e revisando as previsões sobre os cenários econômico e fiscal até dezembro.
A assessoria de imprensa do BC confirmou que a missão do FMI ficará mais alguns dias no Brasil, mas não informou quantos nem o motivo. Ontem, eles tiveram reuniões com técnicos dos ministérios de Minas e Energia e do Trabalho e da área de fiscalização do BC.
A Folha procurou o ministro interino da Fazenda, Amaury Bier, para saber quais os motivos pelos quais a missão do FMI permaneceria no país mais alguns dias. Ele não ligou de volta até as 19h.
O principal indicador para medir o cumprimento do acordo do Brasil com o Fundo é o superávit primário do setor público, que inclui a União, os Estados, os municípios e as empresas estatais.
De janeiro a março deste ano, o superávit primário (necessário para cobrir parte dos juros da dívida) ficou em R$ 9,23 bilhões.


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