São Paulo, quinta-feira, 15 de julho de 2004

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Furlan diz que evitará discutir "via imprensa"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um dia depois de o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, ter afirmado que o Brasil faz uma "tormenta" com as restrições a produtos impostas na semana passada, seu colega brasileiro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) disse que não ia discutir com o vizinho por meio da imprensa.
"Como eu disse ao ministro Lavagna, nós não vamos discutir esse assunto via imprensa, porque sócios não ficam se digladiando por meio de jornais", afirmou Furlan, que participou ontem do lançamento do Fórum de Competitividade de Gemas e Jóias.
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), afirmou ontem, depois de encontro com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que o governo brasileiro será mais firme nas negociações com a Argentina, mas sem adotar retaliações, porque isso poderia desencadear uma guerra comercial entre os dois países.
Rigotto disse que, já nas conversas que estavam sendo realizadas ontem em Buenos Aires, a estratégia do governo seria mostrar aos argentinos que todos perdem com a adoção de barreiras comerciais e que os produtos argentinos estão sujeitos ao mesmo tipo de tratamento no Brasil.


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