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Furlan diz que
evitará discutir
"via imprensa"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia depois de o ministro da
Economia argentino, Roberto Lavagna, ter afirmado que o Brasil
faz uma "tormenta" com as restrições a produtos impostas na semana passada, seu colega brasileiro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) disse que não ia discutir com o vizinho por meio da
imprensa.
"Como eu disse ao ministro Lavagna, nós não vamos discutir esse assunto via imprensa, porque
sócios não ficam se digladiando
por meio de jornais", afirmou
Furlan, que participou ontem do
lançamento do Fórum de Competitividade de Gemas e Jóias.
O governador do Rio Grande do
Sul, Germano Rigotto (PMDB),
afirmou ontem, depois de encontro com o ministro-chefe da Casa
Civil, José Dirceu, que o governo
brasileiro será mais firme nas negociações com a Argentina, mas
sem adotar retaliações, porque isso poderia desencadear uma
guerra comercial entre os dois
países.
Rigotto disse que, já nas conversas que estavam sendo realizadas
ontem em Buenos Aires, a estratégia do governo seria mostrar aos
argentinos que todos perdem
com a adoção de barreiras comerciais e que os produtos argentinos
estão sujeitos ao mesmo tipo de
tratamento no Brasil.
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