DA REDAÇÃO

A Petrobras, principal estatal brasileira, tem uma missão fixada por decreto pelo governo para este ano: deverá gerar R$ 8,5 bilhões dos R$ 11,2 bilhões esperados para as empresas públicas para o fechamento da meta de superávit primário acertada com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Neste ano, a meta acertada entre o governo e o Fundo é um superávit primário (receitas menos despesas, exceto pagamento de juros) de 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor público (governo federal, Estados, municípios e estatais). Esse total representa aproximadamente R$ 68 bilhões. O conjunto das estatais deverá contribuir com R$ 11,2 bilhões -a Petrobras, com 76% do total.
O exemplo da Petrobras poderá ser usado pelo governo para tentar convencer o FMI a mudar a regra de contabilidade de despesas de estatais -que passariam a ser consideradas investimentos-, numa eventual renovação de acordo entre as duas partes.


Texto Anterior: Petrolífera: Petrobras tem lucro recorde de R$ 9,4 bi
Próximo Texto: Fundo de ações da empresa subiu 21%
Índice