DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Além dos R$ 5 bilhões para o futuro fundo de investimento em infra-estrutura e recursos para subsidiar moradia para baixa-renda, o governo quer que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) financie também a criação de um "banco de projetos" em saneamento.
Segundo o ministro Márcio Fortes (Cidades), é uma forma de garantir a continuidade dos investimentos no setor. Nos cálculos de Fortes, o governo tem estoque de R$ 8,5 bilhões para projetos de saneamento, que incluem tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto e lixo. Desses, R$ 5,2 bilhões são para projetos que precisam de financiamento e R$ 3,3 bilhões, investimentos a fundo perdido.
Como há defasagem entre a preparação e aprovação das obras -que envolvem questões ambientais, além da viabilidade econômica-, o governo precisa trabalhar com antecedência de seis meses para ter dinheiro disponível e projetos para tocar. A aprovação da lei com as regras para investimentos permitirá que o governo trabalhe numa política para o setor, elencando o que fica a cargo da União e de parcerias com a iniciativa privada. (SHEILA D"AMORIM)


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