São Paulo, terça-feira, 16 de janeiro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BANCOS
Bank of America poderá perder US$ 4,2 bi com calote de empresas, afirma estudo
Estudo realizado pelo banco de investimentos Salomon Smith Barney nos Estados Unidos concluiu que o Bank of America corre risco de sofrer perdas US$ 4,2 bilhões este ano, decorrentes de empréstimos concedidos a empresas que não serão pagos.
O relatório, divulgado na sexta-feira, foi feito pela equipe financeira do banco e é resultado de pesquisas feitas com operadores do mercado, banqueiros e especialistas do setor financeiro.
A pesquisa partiu da análise da exposição dos bancos em grandes empresas e da perspectiva de pagamento dos créditos concedidos.
Segundo o diretor de comunicação financeira do Bank of America, Bob Stickler, os US$ 4,2 bilhões em créditos do banco que podem estar comprometidos não são tão preocupantes -representam 1% da carteira de investimentos da instituição, de US$ 400 bilhões.
"Olhando o total, é possível ver como o prejuízo pode ser relativo", disse.
Desde o ano passado, o mercado norte-americano demonstra preocupações com a saúde financeira do banco. O Bank of America deverá divulgar hoje seu resultado para o quarto trimestre do ano passado, que, segundo a instituição já informou, deverá trazer prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão.
Ainda de acordo com o relatório do Salomon Smith Barney, o Bank One ocupa a segunda colocação na lista, seguido pelo JP Morgan Chase e pelo First Union, este com US$ 1,08 bilhão em créditos que podem não ser pagos.
O relatório observa também que três bancos com sede na Carolina do Norte estão entre os dez que podem ter problemas para receber créditos este ano.
(DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)



Texto Anterior: Panorâmica: Bolsa sobe com expectativa de ação do governo
Próximo Texto: Bombardier vende 64 jatos à SkyWest
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.