|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CALÇADOS
Feira é a terceira maior do segmento no mundo
Couromoda começa com tentativa de estimular exportação de sapato
DA REPORTAGEM LOCAL
A Couromoda, terceira maior
feira de calçados do mundo, começa hoje com um desafio: tentar
alertar as autoridades governamentais de que o Brasil precisa
exportar mais sapatos e ocupar
espaço no mercado internacional.
O país enviou US$ 1,5 bilhão no
ano passado em calçados para o
exterior - de um faturamento
total de US$ 8 bilhões -e a meta é
atingir US$ 2,5 bilhões em 2003,
segundo Francisco Santos, presidente da Couromoda. O crescimento nas exportações tem sido
contínuo, mas o Brasil ainda tem
explorado pouco de sua capacidade exportadora, na avaliação dos
empresários do setor
"Vamos aplicar US$ 9 milhões
em marketing e capacidade profissional, de 2001 a 2003, na tentativa de impulsionar a imagem do
segmento lá fora", diz Santos. Esse projeto, chamado Shoes from
Brazil, é bancado pela iniciativa
privada e Abicalçados, entidade
que representa as indústrias.
O problema, diz Santos, é que o
Brasil exporta pouco e nem sempre o consumidor sabe que aquele
sapato comprado nas maiores varejistas norte-americanas é fabricado no sul do país ou na cidade
de Franca (SP), os maiores centros produtores do país
A Nine West, por exemplo, uma
das maiores redes de calçados dos
EUA, comprou US$ 24 milhões
em calçados brasileiros em 2000.
Para descobrir que o sapato saiu
daqui é preciso de um certo esforço. O "made in Brazil" só pode ser
visto após uma bela olhada, próximo da sola do calçado. A marca
da loja é que fica estampada de
forma visível.
A 28ª adição da Couromoda começa hoje, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, com a expectativa de receber 50 mil visitantes,
foram 45 mil em 2000, segundo as
empresas que estarão na feira. Serão 701 expositores, número 12%
maior que o do ano passado.
Texto Anterior: Telecomunicações: Telesp Celular adquire o controle da Global Telecom por US$ 1,2 bi Próximo Texto: Negócios: News Corporation poderá oferecer US$ 40 bi para comprar DirecTV Índice
|