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Leilão da Cesp pode ocorrer em fevereiro, diz governo
Não há valor definido, mas deve superar R$ 14 bilhões
MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O leilão de privatização da
Cesp (Companhia Energética
de São Paulo) será realizado a
partir do dia 20 de fevereiro, informou ontem o secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda
do Estado de São Paulo, George
Tormin, em audiência pública
na Bovespa. A oferta inicial para a venda ainda não foi definida, mas analistas estimam que
o preço ficará entre R$ 14 bilhões e R$ 20 bilhões.
O edital para a privatização
será divulgado até o dia 8 de fevereiro e não serão realizadas
novas audiências públicas para
discutir o processo.
O procurador do Estado de
São Paulo, Mário Engler Pinto
Júnior, disse que os acionistas
minoritários terão direito ao
"tag along" de 100% -quando o
pequeno investidor recebe o
prêmio integral pago aos controladores no caso de venda da
empresa. Segundo Pinto, apenas as ações preferenciais "B"
serão beneficiadas, já as PNA
não vão receber o "tag along".
O presidente da Cesp, Guilherme Toledo, disse que não
constará no contrato de venda
a exigência de elevar a produção em 15%, como nos contratos de privatização de companhias elétricas em 1998.
Segundo Toledo, as concessões das usinas expiram até
2015, mas a única que teve um
pedido de renovação encaminhado foi a de Porto Primavera,
que expira em maio.
A audiência pública foi marcada por protestos do Sinergia/CUT (Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo)
com alto-falantes em frente à
Bovespa. Segundo o secretário-geral da entidade, Gentil de
Freitas, cerca de 1.300 funcionários da Cesp paralisaram as
atividades enquanto durou a
audiência pública. A Cesp não
confirmou a paralisação.
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