São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2008

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Com impulso de ações da Vale, Bovespa sobe 0,75%

Dólar recua para R$ 1,684; juro sobe à espera do Copom

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o dia não foi de euforia, ao menos as Bolsas de Valores conseguiram fechar em alta nos principais centros financeiros do planeta ontem. Na Bovespa, o resultado foi uma valorização de 0,75%, aos 62.618 pontos.
O dólar, que já caiu 3,94% neste mês, fechou ontem negociado a R$ 1,684 -seu mais baixo valor em um mês. Ontem, a moeda americana depreciou-se em 0,18% diante do real.
A recuperação dos papéis da Vale foi fundamental para a alta do índice Ibovespa. A ação PNA da Vale subiu 2,62%, e a ON apreciou-se em 2,44%.
Apesar do dia instável em Wall Street, a Bovespa conseguiu operar em alta durante todo o pregão -marcou elevação de 1,08% na máxima.
O índice Dow Jones, das ações americanas de maior peso, terminou com alta de 0,49%. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,45%.
A alta dos preços ao produtor americano (PPI, na sigla em inglês) em março não conseguiu abater os mercados. O índice teve elevação de 1,1% no mês.
A divulgação de balanços de instituições financeiras de menor porte nos EUA também não incomodou. Os resultados do setor bancário são aguardados com muita expectativa, pois o segmento tem sofrido importantes perdas decorrentes da crise de crédito imobiliário que assola o país. No pregão de ontem em Nova York, ações de grandes bancos conseguiram recuperar-se um pouco: os papéis do JPMorgan Chase subiram 1,49%, seguidos de Citigroup (1,29%) e Merrill Lynch (1,07%).

Juros em alta
Às vésperas da reunião Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que anuncia hoje como fica a nova taxa básica Selic, os juros subiram nos contratos negociados na BM&F.
No contrato que vence na virada do ano, a taxa futura subiu de 12,45% para 12,48%.
A maioria do mercado espera que a taxa Selic seja elevada de 11,25% para 11,50%.
"Nossa avaliação é que o Banco Central irá iniciar o ciclo de aperto monetário, elevando a Selic em 0,25 ponto. Porém consideramos não desprezível a probabilidade de que o início do aperto monetário seja no degrau de 0,5 ponto", afirma Alexandre Póvoa, diretor da Modal Asset.
(FABRICIO VIEIRA)


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