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Com impulso de ações da Vale, Bovespa sobe 0,75%
Dólar recua para R$ 1,684;
juro sobe à espera do Copom
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o dia não foi de euforia, ao
menos as Bolsas de Valores
conseguiram fechar em alta
nos principais centros financeiros do planeta ontem. Na
Bovespa, o resultado foi uma
valorização de 0,75%, aos
62.618 pontos.
O dólar, que já caiu 3,94%
neste mês, fechou ontem negociado a R$ 1,684 -seu mais baixo valor em um mês. Ontem, a
moeda americana depreciou-se
em 0,18% diante do real.
A recuperação dos papéis da
Vale foi fundamental para a alta
do índice Ibovespa. A ação PNA
da Vale subiu 2,62%, e a ON
apreciou-se em 2,44%.
Apesar do dia instável em
Wall Street, a Bovespa conseguiu operar em alta durante todo o pregão -marcou elevação
de 1,08% na máxima.
O índice Dow Jones, das
ações americanas de maior peso, terminou com alta de
0,49%. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,45%.
A alta dos preços ao produtor
americano (PPI, na sigla em inglês) em março não conseguiu
abater os mercados. O índice
teve elevação de 1,1% no mês.
A divulgação de balanços de
instituições financeiras de menor porte nos EUA também
não incomodou. Os resultados
do setor bancário são aguardados com muita expectativa,
pois o segmento tem sofrido
importantes perdas decorrentes da crise de crédito imobiliário que assola o país. No pregão
de ontem em Nova York, ações
de grandes bancos conseguiram recuperar-se um pouco: os
papéis do JPMorgan Chase subiram 1,49%, seguidos de Citigroup (1,29%) e Merrill Lynch
(1,07%).
Juros em alta
Às vésperas da reunião Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que anuncia hoje
como fica a nova taxa básica Selic, os juros subiram nos contratos negociados na BM&F.
No contrato que vence na virada do ano, a taxa futura subiu
de 12,45% para 12,48%.
A maioria do mercado espera
que a taxa Selic seja elevada de
11,25% para 11,50%.
"Nossa avaliação é que o Banco Central irá iniciar o ciclo de
aperto monetário, elevando a
Selic em 0,25 ponto. Porém
consideramos não desprezível
a probabilidade de que o início
do aperto monetário seja no
degrau de 0,5 ponto", afirma
Alexandre Póvoa, diretor da
Modal Asset.
(FABRICIO VIEIRA)
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