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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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Ministro afirma que não entende de juros

DO ENVIADO A FRANKFURT

O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) não quis entrar diretamente na discussão sobre a conveniência ou não de uma queda na taxa básica de juros, como propuseram anteontem o vice-presidente do Brasil, José Alencar, e o senador Aloizio Mercadante. Mas deixou claro que acha conveniente uma redução progressiva dos juros.
"Os números divulgados mostram que a possibilidade no curto prazo é a de uma deflação no atacado. Eu não entendo de juros, mas o que desejo é que o alcance da transição da economia brasileira seja sólido o suficiente para que possamos passar para a próxima etapa, que é a do desenvolvimento sustentado." O ministro reafirmou que o programa de política industrial está sendo desenvolvido pelo governo e será divulgado no segundo semestre. "Estamos conversando com 20 setores, com ênfase no químico e no eletroeletrônico. Essas duas cadeias têm prioridade no governo, porque acarretam um déficit de US$ 8 bilhões ao ano."
O ministro evitou falar sobre o câmbio, mas comentou: "O que vemos [a alta do real] é uma acomodação. Estamos nos aproximando da taxa de câmbio do ano passado, corrigida. O que é adequado, porque retira a distorção causada pela apreensão causada pelas eleições". (MD)


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