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TRABALHO
Expansão no setor é de 6,5%
Serviço sustenta nível de emprego em 2001
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
De todos os setores da economia, o de serviços foi o que sustentou o nível de emprego em
2001, segundo a Pesquisa Anual
de Serviços, divulgada ontem pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com expansão de 6,5% em relação ao ano anterior, o setor gerou 382 mil novos
empregos em 2001.
Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios), o número de pessoas
ocupadas considerando todas as
atividades caiu 0,5% em 2001. O
crescimento em 2001 do emprego
no setor de serviços, porém, foi
menor do que o de 2000: 8,6%.
Os serviços também pagam
mais: o rendimento do setor ficou
em R$ 602,40 em 2001, contra a
média nacional de R$ 595, de
acordo com a Pnad.
De 1999 a 2001, o rendimento
real do setor teve queda de 2,7%.
É menos do que a retração registrada pela Pnad, de 1,3% em igual
período. Já na comparação com
2000, houve crescimento de 0,9%
na renda dos empregados em empresas prestadoras de serviços.
"O setor de serviços, principalmente nos ramos tradicionais, como o de transporte, é intensivo
em mão-de-obra e conseguiu garantir nos últimos anos a criação
de novas vagas", segundo Vânia
Prata, gerente do Departamento
de Comércio e Serviços do IBGE.
Entre os subsetores cujo nível
de emprego mais cresceu, estão o
de correio e transportes e o de outros serviços -inclui representações comerciais e limpeza urbana.
segundo o IBGE.
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