São Paulo, domingo, 16 de maio de 2004

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COMPORTAS

Usina impulsiona ascensão; reforma antecipa planos

DA REPORTAGEM LOCAL

Funcionário da usina de Itaipu (um dos símbolos do "milagre econômico") há 30 anos, o engenheiro civil Luiz Cesar Rosário, 52, começou a carreira com três propostas de trabalho.
"Mas em Itaipu os desafios profissionais eram muito maiores e estava claro para mim que abririam portas", conta. "A década de 70 foi promissora porque havia fartura de empréstimos para o governo. Um sintoma da crise que veio depois é que as propostas de emprego começaram a rarear", completa.
Até 1982, conta Rosário, quem trabalhava na construção da usina recebia muitas propostas de trabalho. "Mas em 83 houve redução de investimentos em usinas hidrelétricas", diz.
O engenheiro está entre os que anteciparam a aposentadoria aos primeiros sinais da reforma previdenciária. "Eu me aposentei pelo INSS por insalubridade. Quando começaram as conversas sobre a reforma, não tinha certeza do que aconteceria", afirma o engenheiro civil, que começará a receber também a previdência privada no ano que vem.
Hoje ele continua trabalhando em Itaipu, mas deixou para trás a fase de grandes obras. "Permaneço na área de obras, mas na parte externa da usina, como as relacionadas ao ambiente. Estou satisfeito, mas tenho saudade da época da construção", afirma.



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