São Paulo, terça-feira, 16 de junho de 2009 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br NOMES AOS BOIS Derrubar e queimar floresta é crime, segundo a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso). Por isso, a associação quer que o Greenpeace e o Ministério do Meio Ambiente deem os nomes dos pecuaristas que desmatam de forma ilegal. DESTRUIDORES A Acrimat diz que os desmatadores ilegais devem ir para a cadeia, mas pede que esses organismos "não taxem todos os produtores como bandidos e destruidores da Amazônia", diz Luciano Vacari, superintendente da associação. DESABAFO O desabafo veio após relatório do Greenpeace apontando os pecuaristas como os grandes responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. Em consequência, algumas redes de supermercados suspenderam as compras na região. IRRESPONSÁVEIS O Greenpeace divulga dados infundados e irresponsáveis e acaba colocando a opinião pública contra os pecuaristas e punindo aqueles que estão dentro da lei, diz Vacari. MOSTRAR PROBLEMAS Márcio Astrini, da coordenação da Campanha da Amazônia do Greenpeace, diz que o objetivo do relatório não é acusar fazendas, mas mostrar que há alguns problemas na pecuária na Amazônia, o que acaba contaminando a imagem do setor. INFUNDADAS Sobre os dados, ele diz que as críticas são infundadas, uma vez que as informações são do próprio governo. Mas ele concorda com a Acrimat, e diz que o governo tem o dever de apontar e retirar do mercado os pecuaristas que cometem irregularidades. SETOR IMPORTANTE Astrini diz que a função desses relatórios é alertar para os problemas em um setor de grande importância para a economia nacional, tanto nas exportações como na geração de empregos. Existem pecuaristas que cumprem a lei e devem ser respeitados, diz ele. DIA DE QUEDAS A valorização do dólar, devido ao cenário de melhora das economias dos países desenvolvidos, empurrou as commodities agrícolas para baixo. Em Nova York, café (6,3%) e algodão (5,4%) lideraram as quedas. Já em Chicago, a soja recuou 3,9% e o milho, 4,6%. MENOS RAÇÃO A produção de rações somou 16,6 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre deste ano, uma queda de 5,7% em relação a igual período de 2008, segundo dados do Sindirações. CULPA DA CRISE Essa redução ocorre devido à retração da demanda global, provocada pela crise mundial, na avaliação do Sindirações (sindicato das indústrias do setor). GASTOS MENORES Queda nos preços internacionais e redução nos volumes de importações fizeram com que os gastos nacionais com as compras externas de adubos e fertilizantes caíssem 81% neste mês em relação a igual período de 2008. QUANTO CAI Segundo dados da Secex, os gastos médios diários nas duas primeiras semanas deste mês estão em US$ 11,5 milhões, bem abaixo dos US$ 59,1 milhões de igual período do ano passado. Texto Anterior: Cenário ruim no exterior faz Bovespa recuar 2,85% Próximo Texto: Sem Ponto Frio, Magazine Luiza mira consolidação da rede Índice |
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