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TARIFAS
Demais itens subirão 8,7% no total, em duas vezes
Assinatura, pulso e crédito de cartão terão reajuste extra menor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O reajuste extra das tarifas de
telefonia será menor do que 8,7%
para assinatura básica residencial,
pulso e crédito de cartão telefônico. O acerto foi feito ontem em
reunião dos dirigentes das empresas com Pedro Jaime Ziller, presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O aumento extra acontece em duas
parcelas iguais, uma em setembro
e outra em novembro.
O índice médio de 8,7% havia
sido negociado pelo ministro Eunício Oliveira (Comunicações)
com representantes das empresas
na segunda-feira. Por esse acordo,
o reajuste médio da cesta de tarifas (que inclui habilitação, pulso e
assinatura, entre outras) não poderia ultrapassar 8,7%.
Em tese, as operadoras poderiam aumentar mais do que 8,7%
o pulso e a assinatura (itens que
pesam mais para os consumidores) e menos a habilitação. Ainda
assim cumpririam o acordo. Com
a reunião de ontem na Anatel, essa possibilidade ficou afastada.
"Nós colocamos a nossa preocupação, e as empresas foram
sensibilizadas, de que a assinatura
residencial básica, o pulso e o telefone público tenham índices ainda menores do que aquele de
8,7%", disse Ziller após a reunião.
Ele informou que as empresas
concordaram com o pedido.
Nova reunião acontecerá na semana que vem para dar continuidade às discussões técnicas sobre
os valores finais do aumento extra, que será aplicado para obedecer a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinando
que o reajuste concedido no ano
passado com base no IPCA deveria ter sido calculado pelo IGP-DI,
que havia sido maior.
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