São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2004

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TARIFAS

Demais itens subirão 8,7% no total, em duas vezes

Assinatura, pulso e crédito de cartão terão reajuste extra menor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O reajuste extra das tarifas de telefonia será menor do que 8,7% para assinatura básica residencial, pulso e crédito de cartão telefônico. O acerto foi feito ontem em reunião dos dirigentes das empresas com Pedro Jaime Ziller, presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O aumento extra acontece em duas parcelas iguais, uma em setembro e outra em novembro.
O índice médio de 8,7% havia sido negociado pelo ministro Eunício Oliveira (Comunicações) com representantes das empresas na segunda-feira. Por esse acordo, o reajuste médio da cesta de tarifas (que inclui habilitação, pulso e assinatura, entre outras) não poderia ultrapassar 8,7%.
Em tese, as operadoras poderiam aumentar mais do que 8,7% o pulso e a assinatura (itens que pesam mais para os consumidores) e menos a habilitação. Ainda assim cumpririam o acordo. Com a reunião de ontem na Anatel, essa possibilidade ficou afastada.
"Nós colocamos a nossa preocupação, e as empresas foram sensibilizadas, de que a assinatura residencial básica, o pulso e o telefone público tenham índices ainda menores do que aquele de 8,7%", disse Ziller após a reunião. Ele informou que as empresas concordaram com o pedido.
Nova reunião acontecerá na semana que vem para dar continuidade às discussões técnicas sobre os valores finais do aumento extra, que será aplicado para obedecer a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinando que o reajuste concedido no ano passado com base no IPCA deveria ter sido calculado pelo IGP-DI, que havia sido maior.


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