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Economia chinesa se acelera no segundo trimestre em 7,9%
Crescimento de janeiro a março havia sido de 6,1%; reservas internacionais atingiram US$ 2,1 tri
DA REDAÇÃO
A economia chinesa, a terceira maior do mundo, se acelerou
entre abril e junho, crescendo
7,9% em relação ao mesmo período do ano passado, depois de
avançar 6,1% nos primeiros
três meses deste ano, no menor
avanço em quase uma década.
O resultado ficou dentro do
esperado por analistas e foi motivado principalmente pelo pacote de estímulo lançado pelo
governo de US$ 585 bilhões e
pelas medidas para destravar o
crédito pelos bancos.
"A recuperação está no caminho certo e o avanço pode se
acelerar para perto de 9% no
terceiro trimestre e para 10%
no quarto", disse Lu Ting, economista do Bank of America.
Ele, no entanto, alertou de
que o governo chinês não deve
restringir tão cedo suas medidas para estimular a economia,
mas deve dizer aos bancos "para não emprestarem sem limites". Isso se deve porque aumentaram os temores de uma
bolha no mercado acionário,
com o aumento das reservas
em moeda estrangeira do país
para US$ 2,1 trilhões -ou 35%
mais que o PIB brasileiro no
ano passado. A Bolsa de Valores
de Xangai subiu 75% neste ano.
A expectativa é que a China
(segundo maior exportador
mundial e terceiro maior importador) lidere a recuperação
da economia global da pior crise desde a Segunda Guerra. O
FMI estima que o PIB chinês
avançará 7,5% neste ano, muito
melhor que as outras grandes
economias, mas abaixo da média dos últimos cinco anos do
país, que superou os 9%.
O Escritório Nacional de Estatísticas do país alertou, porém, que a "base da recuperação ainda é fraca". Para ele, o
"padrão de recuperação está
desbalanceado e, portanto, ainda há incerteza e fatores de volatilidade nesse processo".
Com agências internacionais
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