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APOSENTADORIA
Previdência privada tem aumento de 26% na captação
DENISE BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O mercado de previdência
privada aberta, que não inclui os fundos de pensão fechados, encerrou o primeiro
semestre deste ano com captação de R$ 12,4 bilhões, um
crescimento de 26% ante o
mesmo período de 2006, segundo dados da Fenaprevi
(Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
"O resultado ficou um
pouco acima de nossa estimativa, que era de 20%. Por
isso estamos revendo a previsão para o fechamento do
ano, que agora passa de 20%,
índice que vem se mantendo
nos últimos dez anos, para
23%", afirma o vice-presidente da entidade, Marco
Antonio Rossi.
Segundo ele, três fatores
contribuem para esse ritmo:
o aumento da expectativa de
vida do brasileiro, que o leva
a investir mais na programação de sua velhice; a possibilidade de deduzir os gastos
no IR (Imposto de Renda),
tanto pessoa física como jurídica; e o aumento da competitividade do mercado de
trabalho, que estimula mais
empresas a oferecer planos
de previdência privada a seus
funcionários como um diferencial de atratividade.
O maior propulsor do resultado positivo foi o segmento VGBL (Vida Gerador
de Benefício Livre), indicado
à maior parte de contribuintes de Imposto de Renda, que
adotam o formulário simplificado. Esse tipo de plano
captou um volume de contribuições 38% maior do que no
período anterior, atingindo
R$ 8,6 bilhões.
Já o PGBL (Plano Gerador
de Benefício Livre), indicado
aos contribuintes que declaram IR pelo formulário completo, apresentou queda de
3,22%, com um total de
R$ 2,06 bilhões.
O plano VGBL participa
com 69,3% do volume de
contribuições do mercado de
previdência privada aberta, o
PGBL, com 16,6%, e os tradicionais, com 14%.
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