São Paulo, quinta-feira, 16 de agosto de 2007

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Banco diz que pode ser sócio no Madeira

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o banco poderá se tornar sócio do vencedor do leilão do rio Madeira. Além disso, afirmou que o BNDES será o "grande financiador" do projeto usando sua capacidade de crédito em conjunto com bancos privados.
"O BNDES estará à disposição do consórcio vencedor da licitação para compor o bloco de acionistas via BNDESPar, em conjunto com alguns fundos de pensão." Coutinho afirmou que o banco está esperando que o processo de audiência pública seja concluído.
As regras do leilão serão fixadas até 5 de setembro, mas já existem diversos pontos polêmicos em relação ao empreendimento. Um deles se refere à participação da Odebrecht em parceria com Furnas. O governo pensa em oferecer aos demais concorrentes outras subsidiárias da Eletrobrás que poderiam atuar como parceiras.
O presidente do Grupo Suez no Brasil, Maurício Bähr, disse que a empresa buscará sócios para participar do leilão de Santo Antônio, no Madeira. Bähr ressaltou que a empresa gostaria de ter em seu consórcio uma subsidiária da Eletrobrás, além de fundos de pensão e outros investidores.

Petroquímica
Apesar da disposição para se tornar sócio no setor de energia, o BNDES praticamente descartou a hipótese de se tornar sócio de Petrobras e da Unipar na nova Companhia Petroquímica do Sudeste.
"O BNDES está disposto a financiar. Não é esse o objetivo [se tornar sócio]", disse Coutinho. Segundo ele, a consolidação do setor petroquímico é aspiração antiga dos próprios empresários.


Colaborou LORENNA RODRIGUES, da Folha Online, em Brasília


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