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Banco diz que pode ser sócio no Madeira
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do BNDES,
Luciano Coutinho, disse que
o banco poderá se tornar sócio do vencedor do leilão do
rio Madeira. Além disso, afirmou que o BNDES será o
"grande financiador" do projeto usando sua capacidade
de crédito em conjunto com
bancos privados.
"O BNDES estará à disposição do consórcio vencedor
da licitação para compor o
bloco de acionistas via
BNDESPar, em conjunto
com alguns fundos de pensão." Coutinho afirmou que
o banco está esperando que o
processo de audiência pública seja concluído.
As regras do leilão serão fixadas até 5 de setembro, mas
já existem diversos pontos
polêmicos em relação ao empreendimento. Um deles se
refere à participação da Odebrecht em parceria com Furnas. O governo pensa em oferecer aos demais concorrentes outras subsidiárias da
Eletrobrás que poderiam
atuar como parceiras.
O presidente do Grupo
Suez no Brasil, Maurício
Bähr, disse que a empresa
buscará sócios para participar do leilão de Santo Antônio, no Madeira. Bähr ressaltou que a empresa gostaria
de ter em seu consórcio uma
subsidiária da Eletrobrás,
além de fundos de pensão e
outros investidores.
Petroquímica
Apesar da disposição para
se tornar sócio no setor de
energia, o BNDES praticamente descartou a hipótese
de se tornar sócio de Petrobras e da Unipar na nova
Companhia Petroquímica do
Sudeste.
"O BNDES está disposto a
financiar. Não é esse o objetivo [se tornar sócio]", disse
Coutinho. Segundo ele, a
consolidação do setor petroquímico é aspiração antiga
dos próprios empresários.
Colaborou LORENNA RODRIGUES,
da Folha Online, em Brasília
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