DA SUCURSAL DO RIO
DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Em negociação com a Petrobras por causa do reajuste salarial deste ano, os petroleiros recuaram ontem e desistiram de fazer greve a partir da próxima segunda. O receio da categoria era entrar no movimento com uma fraca adesão dos funcionários da estatal.
Marcada desde a semana passada, a greve, que duraria cinco dias, foi adiada porque a categoria "não está coesa", segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros). Apesar do adiamento, ainda por tempo indeterminado, a FUP informa que a tendência da categoria é rejeitar a contraproposta apresentada pela Petrobras.
Na sexta-feira passada, a estatal fez uma nova oferta, pela qual propunha um reajuste de 7,81% (correção da inflação) e mais o aumento de um nível para cada funcionário no plano de carreira da estatal, o que representa um ganho adicional de 3,9%.
Os petroleiros querem aumento de 7,81% para corrigir a inflação e mais um ganho real de 5%.
A FUP afirma que o reajuste é insuficiente.


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