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São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Queda não foi maior devido a notícias de agravamento do conflito internacional contra o Iraque

Dólar volta a cair e Bovespa fecha estável

DA REPORTAGEM LOCAL

Após as turbulências da quarta-feira, quando teve a maior alta percentual desde novembro, o dólar fechou ontem em queda de 0,75%, cotado a R$ 3,305.
A Bovespa terminou o dia praticamente estável, com pequena queda de 0,16%.
A notícia da captação de US$ 200 milhões da Petrobras no mercado externo e o ajuste de preço em razão da valorização de anteontem fez com que o dólar abrisse em baixa, e na mínima do dia caísse 1,47% em relação ao fechamento do dia anterior.
Entretanto a notícia de que um grupo de inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) encontrou no Iraque 11 ogivas químicas vazias agravou a tensão internacional e contribuiu para que o dólar diminuísse o ritmo de queda no final da tarde.
A Bovespa passou o dia influenciada pelo mau desempenho das Bolsas internacionais. O anúncio de que a Telefónica de España e a Portugal Telecom adquiriram o controle da TCO (Tele Centro Oeste Celular) não foi bem recebido na Bolsa. A Telesp Celular, que é controlada pelo mesmo grupo que adquiriu a TCO, teve uma desvalorização de 8,37% na sua ação preferencial, que foi a mais transacionada no pregão de ontem. A preferencial da TCO, que foi a segunda mais negociada ontem, caiu 3,51%.
Já algumas empresas de telecomunicações subiram fortemente ontem na Bovespa. As maiores valorizações do dia foram Telemig Participações PN (4,3%), Tele Celular Sul ON (3,9%) e Tele Nordeste Celular PN (3,5%)

Selic
Segundo uma pesquisa conduzida pela Reuters e divulgada ontem, economistas não esperam que o BC (Banco Central) reduza a Selic (taxa básica de juros) na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
Dos 22 consultados, 19 acreditam que a taxa deverá permanecer inalterada. A reunião do Copom se realizará nos próximos dias 21 e 22 e será a primeira com o novo presidente do BC, Henrique Meirelles.
Embora os economistas acreditem que a situação econômica no país melhorou desde a reunião de dezembro, eles também acham que a inflação continua alta e que ainda é muito cedo para promover um corte na taxa de juros. (GEORGIA CARAPETKOV)


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