|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO FINANCEIRO
Queda não foi maior devido a notícias de agravamento do conflito internacional contra o Iraque
Dólar volta a cair e Bovespa fecha estável
DA REPORTAGEM LOCAL
Após as turbulências da quarta-feira, quando teve a maior alta
percentual desde novembro, o
dólar fechou ontem em queda de
0,75%, cotado a R$ 3,305.
A Bovespa terminou o dia praticamente estável, com pequena
queda de 0,16%.
A notícia da captação de US$
200 milhões da Petrobras no mercado externo e o ajuste de preço
em razão da valorização de anteontem fez com que o dólar
abrisse em baixa, e na mínima do
dia caísse 1,47% em relação ao fechamento do dia anterior.
Entretanto a notícia de que um
grupo de inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas)
encontrou no Iraque 11 ogivas
químicas vazias agravou a tensão
internacional e contribuiu para
que o dólar diminuísse o ritmo de
queda no final da tarde.
A Bovespa passou o dia influenciada pelo mau desempenho das
Bolsas internacionais. O anúncio
de que a Telefónica de España e a
Portugal Telecom adquiriram o
controle da TCO (Tele Centro
Oeste Celular) não foi bem recebido na Bolsa. A Telesp Celular, que
é controlada pelo mesmo grupo
que adquiriu a TCO, teve uma
desvalorização de 8,37% na sua
ação preferencial, que foi a mais
transacionada no pregão de ontem. A preferencial da TCO, que
foi a segunda mais negociada ontem, caiu 3,51%.
Já algumas empresas de telecomunicações subiram fortemente
ontem na Bovespa. As maiores
valorizações do dia foram Telemig Participações PN (4,3%), Tele
Celular Sul ON (3,9%) e Tele Nordeste Celular PN (3,5%)
Selic
Segundo uma pesquisa conduzida pela Reuters e divulgada ontem, economistas não esperam
que o BC (Banco Central) reduza
a Selic (taxa básica de juros) na
próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
Dos 22 consultados, 19 acreditam que a taxa deverá permanecer inalterada. A reunião do Copom se realizará nos próximos
dias 21 e 22 e será a primeira com
o novo presidente do BC, Henrique Meirelles.
Embora os economistas acreditem que a situação econômica no
país melhorou desde a reunião de
dezembro, eles também acham
que a inflação continua alta e que
ainda é muito cedo para promover um corte na taxa de juros.
(GEORGIA CARAPETKOV)
Texto Anterior: Energia: Diretores de estatais do setor elétrico poderão fazer rodízio, diz ministra Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice
|