São Paulo, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

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País carece de 7,8 mi de casas, aponta FGV

DA SUCURSAL DO RIO

O déficit habitacional no país chega a 7,832 milhões de residências, o equivalente a 14,7% do total de domicílios, aponta levantamento da FGV Projetos com base na Pnad 2005 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Em números absolutos, São Paulo lidera a lista, com 1,5 milhão de famílias que coabitavam ou viviam em condições inadequadas. Considerando a relação entre a falta de moradias e o número de domicílios de cada Estado, os piores resultados estão no Maranhão (38,4%), Pará (35,2%), Amazonas (34,4%) e Piauí (25,8%).
Segundo Ana Maria Castelo, consultora da FGV Projetos, só para reduzir em 25%, em quatro anos, o déficit por inadequação de moradias, que incluem as favelas, seriam necessários R$ 23 bilhões.
O déficit cresceu em 565 mil unidades no governo Lula. Em termos relativos, houve ligeira queda. Para o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady, a redução do déficit depende de decisão política. "É preciso desburocratizar. Cerca de 35% do custo de uma habitação é formado por imposto." (JL)


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