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Capacidade para a geração de energia tem avanço menor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O crescimento da capacidade
instalada de energia elétrica no
país caiu 46,4% no ano passado,
em relação a 2007. De acordo
com dados da Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica),
em 2008 o país passou a contar
com mais 2.158 MW (megawatts). Em 2007, o crescimento havia sido bem maior, de
4.028 MW. No total, o Brasil
conta com 102.610 MW de capacidade instalada.
A maior parte da energia nova do país virá de usinas termelétricas. Como a maior parte
dessas usinas usa óleo ou carvão para gerar energia, elas são
mais caras e mais poluentes
que as hidrelétricas, que usam
água. Em 2008, as termelétricas foram responsáveis por
1.243 MW novos -57,64% do
total de acréscimo.
Em 2007, além de o país ter
conseguido agregar mais energia, as fontes hidráulicas (hidrelétricas e pequenas centrais
hidrelétricas) foram responsáveis pela maior parte do aumento -3.168 MW, o equivalente a 78,7% da energia nova
naquele ano. Em 2008, foram
acrescentados apenas 822 MW
de fontes hidráulicas, cerca de
38% do aumento total.
A capacidade instalada corresponde a quanto, teoricamente, o país poderia dispor de
energia. Na realidade, as usinas
não podem ser ligadas todas ao
mesmo tempo e produzir simultaneamente em sua capacidade máxima. Também não há
demanda para 102.610 MW no
país. Anteontem, o máximo que
o país precisou de energia foi de
aproximadamente 59.523 MW
(não inclui região Norte).
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