São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2009

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Capacidade para a geração de energia tem avanço menor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O crescimento da capacidade instalada de energia elétrica no país caiu 46,4% no ano passado, em relação a 2007. De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em 2008 o país passou a contar com mais 2.158 MW (megawatts). Em 2007, o crescimento havia sido bem maior, de 4.028 MW. No total, o Brasil conta com 102.610 MW de capacidade instalada.
A maior parte da energia nova do país virá de usinas termelétricas. Como a maior parte dessas usinas usa óleo ou carvão para gerar energia, elas são mais caras e mais poluentes que as hidrelétricas, que usam água. Em 2008, as termelétricas foram responsáveis por 1.243 MW novos -57,64% do total de acréscimo.
Em 2007, além de o país ter conseguido agregar mais energia, as fontes hidráulicas (hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas) foram responsáveis pela maior parte do aumento -3.168 MW, o equivalente a 78,7% da energia nova naquele ano. Em 2008, foram acrescentados apenas 822 MW de fontes hidráulicas, cerca de 38% do aumento total.
A capacidade instalada corresponde a quanto, teoricamente, o país poderia dispor de energia. Na realidade, as usinas não podem ser ligadas todas ao mesmo tempo e produzir simultaneamente em sua capacidade máxima. Também não há demanda para 102.610 MW no país. Anteontem, o máximo que o país precisou de energia foi de aproximadamente 59.523 MW (não inclui região Norte).


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