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Bolsa supera 46 mil pontos pela 1ª vez em seis meses
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Resultados corporativos animadores deram impulso às
Bolsas de Valores ontem. Na
esteira do rumo favorável no
exterior, a Bovespa subiu 1,66%
e superou os 46 mil pontos, o
que não ocorria desde outubro.
Nesse clima, o dólar acabou
por se depreciar diante do real.
Cotado a R$ 2,177, encerrou
com baixa de 0,91%.
Em Wall Street, o índice Dow
Jones encerrou com alta de
1,19%, embalado pelo setor
bancário, que renovou sua atratividade após o resultado trimestral, melhor que o esperado, do JPMorgan Chase. Outro
destaque foram os números trimestrais do Google, que ajudaram a Nasdaq a subir 2,68%.
"A Bovespa foi puxada pela
alta do mercado americano,
que se valorizou em razão de
balanços animadores. A Bolsa
apenas não subiu mais por aqui
devido ao fraco desempenho de
Petrobras e Vale", afirma Saulo
Sabbá, diretor de renda variável
da Máxima Asset.
Os investidores preferiram
ignorar ontem números ruins,
como a queda de 10,8% na atividade de construção de moradias nos EUA em março e a retração de 2,3% na produção industrial na zona do euro em fevereiro. De positivo, foi divulgado que os pedidos de seguro-desemprego feitos pelos norte-americanos recuaram em 53
mil na semana passada.
Sabbá explica que há alguns
indicadores econômicos que sinalizam que o pior da crise passou. "Mas os dados que têm saído continuam mostrando que a
economia americana ainda está
fragilizada", afirma.
Apesar do desempenho mais
fraco da Vale, que subiu apenas
0,77%, o segmento de siderurgia e mineração teve um pregão
de bons resultados. O crescimento de 6,1% do PIB chinês
no trimestre manteve a atratividade do setor, devido à importância do mercado asiático
para seus resultados.
A ação PNA da Usiminas foi
uma das maiores beneficiadas e
computou valorização de
6,38%; Gerdau ON, subiu
4,20%; e Companhia Siderúrgica Nacional ON, 2,41%.
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