São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

ACIMA DO PREVISTO
As exportações de carne suína voltaram a surpreender em março e, apesar da crise, já somam 135 mil toneladas no primeiro trimestre do ano, 21% acima das de igual período de 2008. O volume surpreende, mas a ausência de receitas é uma constante, diz Pedro Camargo Neto, da Abipecs.

CRESCENDO
As exportações de carne de frango também subiram, atingindo 307 mil toneladas em março, 16,5% acima das de fevereiro. Em relação a março de 2008, caíram 2%. De janeiro a março, os embarques somam 845 mil toneladas, 4% abaixo do volume de 2008, diz a Abef.

NÃO É O QUE PARECE
Alguns produtores do Paraná estão surpresos com o resultado da colheita de soja. Apesar da boa aparência das lavouras, feita a colheita as máquinas mostram rendimento bem menor do que o esperado, segundo José Pitoli, da Coopermibra, no noroeste do Estado.

PARA CIMA
Os preços da soja permanecem firmes tanto no mercado interno como no externo. O primeiro contrato negociado ontem na CBOT (Bolsa de Chicago) subiu 2,3% . No mercado interno, a alta foi de 1,1%, subindo para R$ 44,51, em média.

SEM PRESSÃO
Os produtos agropecuários aumentaram apenas 1,1% nos últimos 12 meses no atacado, segundo a FGV. A cana-de-açúcar subiu 2,9%, mas o milho recuou 7,2% no período.

MERCADO CRESCENTE
As exportações brasileiras de ovos subiram 31% em volume no primeiro trimestre em relação a igual período de 2008. Já as receitas aumentaram 12%, para US$ 17,1 milhões, segundo o analista José Carlos Teixeira.

FEIJÃO SOBE
O feijão voltou a subir nas lavouras do país. A alta se deve à melhora nas vendas nas últimas semanas. A saca do cereal do tipo carioquinha chegou a R$ 85. Na média, o produto ficou em R$ 77,20. O feijão acumula alta de 6,1% neste mês.

AINDA FORTE
A Syngenta não conseguiu repetir as vendas recordes do início de 2008, mas ficou perto. O total do primeiro trimestre somou US$ 3,6 bilhões. O aumento foi de 7%, desconsiderando a variação cambial; contanto o impacto da alta do dólar, houve queda de 4%.

BRASIL DERRUBA
A América Latina, que vinha impulsionando as vendas da Syngenta antes da crise, liderou as quedas neste início de ano. As vendas de produtos de proteção à safra (herbicidas, fungicidas etc.) caíram 24% na região, enquanto as de sementes recuaram 18%.


Texto Anterior: EUA: Operadora de shoppings pede concordata
Próximo Texto: STJ suspende ação contra o Credit Suisse
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.