São Paulo, domingo, 17 de junho de 2001 |
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PAINEL S.A. O cordão... Roberto Brant (Previdência Social) apresentará amanhã, na sede do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), em Washington, um estudo encomendado pelo ministério sobre o impacto da Previdência na linha de pobreza do Brasil. ...dos excluídos Segundo o estudo, 34% da população brasileira vive hoje na linha de pobreza -renda de R$ 98 ou menos. Se não fossem os benefícios pagos pela Previdência, que atende a 19,8 milhões (R$ 5,8 bilhões por mês), a linha de pobreza alcançaria 45,3% da população -ou mais 14,2 milhões de pessoas. Gula A 17ª edição da Feira Internacional da Alimentação, nesta semana, em São Paulo, contará com 2.565 expositores, entre brasileiros e estrangeiros. A expectativa do volume de negócios é da ordem de R$ 4,2 bilhões. Local Primeira agência nacional dirigida a classes de menor poder aquisitivo, a Popular fechou parceria com a Resende & Resende, do Rio. Quer usar a experiência dos cariocas em campanhas locais. Segundo pesquisas, 80% das famílias brasileiras pertencem às classes C,D e E. Samurai tupiniquim Em 11 dias de funcionamento, a quarta agência do Banco do Brasil no Japão, em Gunma (150 km de Tóquio), recebeu US$ 600 mil para ser remetidos ao país e captou US$ 1 milhão em investimentos de brasileiros que vivem na cidade. Maior fôlego A GVT, operadora de telefonia fixa que atua em dez Estados, firmou contratos no valor de US$ 150 milhões com cinco empresas de engenharia e tecnologia, entre elas Nortel e Hewllet-Packard. São parte do plano de expansão a 65 novas cidades. Perto do poder Maior agência de marketing de relacionamento da América Latina, a Incentive House abriu sua filial em Brasília. Pretende ampliar sua atuação no setor público. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Juntos na tristeza
A tênue trégua do mercado
com a Argentina não durou
mais que cinco dias. Na última
semana, o risco-país voltou à casa de 1.000 pontos -ou seja,
10% acima da taxa paga pelos
EUA ao tomar empréstimo. Para economistas, o vizinho "ajudou". "Depois da troca de títulos, o foco se virou para o Brasil e
o pessimismo com a crise política, a crise energética e a depreciação do real. Parecem duas
pessoas na água, que, em vez de
se ajudarem a flutuar, se afundam", diz Alejandro Loyzaga,
do Lloyds Bank. O risco-país do
Brasil, que em 23 de abril era 386
pontos menor que o argentino,
está só 70 abaixo. Não fossem
Brasil, a prisão de Menem e até a
doença do presidente De la Rúa,
o risco Argentina estaria em 800
pontos, avaliam os economistas. |
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