São Paulo, domingo, 17 de junho de 2001

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CRONOLOGIA

Confira a evolução da conversibilidade

1989 - Custo de vida na Argentina sobe 4,923%

Abril/91 - Em meio a uma hiperinflação, Domingo Cavallo, então ministro da Economia do governo de Carlos Menem, cria o chamado Plano de Conversibilidade. A unidade monetária do país volta a ser o peso (no lugar do austral), que vale US$ 1. A hiperinflação acaba. A paridade sobrevaloriza a moeda argentina. Os produtos ficam mais caros, o que retrai as exportações. A Argentina volta a crescer, mas financia a sua expansão com uma crescente dívida externa pública.

De 91 a 94 - Juros baixos nos EUA contribuem para a sobrevivência do Plano de Conversibilidade, estimulando investimentos em todo o mundo.

95 - Crise do México tira da Argentina 18% das reservas.

96 - Domingo Cavallo deixa o governo argentino.

97 e 98 - Crises na Ásia e na Rússia abalam a Argentina.

99 - A desvalorização do real, em janeiro, põe fim ao último alicerce que sustenta o Plano Cavallo. As exportações se tornam caras. O PIB cai 3%.

Dezembro/00 - A Argentina acerta um pacote de ajuda de US$ 40 bilhões.

Março/01 - Cavallo ingressa no governo De la Rúa. Ele diz pretender autorizar os bancos a usar o euro nos depósitos compulsórios que realizam no BC.

Abril/01 - Cavallo apresenta um projeto para alterar a conversibilidade, a fim de incorporar o euro à cotação do peso. O método vigoraria quando um dólar valesse um euro.

Maio/01 - A Argentina anuncia uma megatroca de títulos de curto prazo de sua dívida.

Junho/01 - Cavallo lança pacote para reativar a economia. Um peso deixa de valer um dólar no comércio exterior. O preço das exportações e importações argentinas passa a ser traduzido pelo valor de uma cesta de moedas que combina o dólar e o euro.


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