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CRONOLOGIA
Confira a evolução da conversibilidade
1989 - Custo de vida na Argentina sobe 4,923%
Abril/91 - Em meio a uma
hiperinflação, Domingo Cavallo,
então ministro da Economia do
governo de Carlos Menem, cria o
chamado Plano de
Conversibilidade. A unidade
monetária do país volta a ser o peso
(no lugar do austral), que vale US$
1. A hiperinflação acaba. A paridade
sobrevaloriza a moeda argentina.
Os produtos ficam mais caros, o que
retrai as exportações. A Argentina
volta a crescer, mas financia a sua
expansão com uma crescente
dívida externa pública.
De 91 a 94 - Juros baixos nos EUA
contribuem para a sobrevivência do
Plano de Conversibilidade, estimulando investimentos em todo o
mundo.
95 - Crise do México tira da Argentina 18% das reservas.
96 - Domingo Cavallo deixa o governo argentino.
97 e 98 - Crises na Ásia e na Rússia
abalam a Argentina.
99 - A desvalorização do real, em
janeiro, põe fim ao último alicerce
que sustenta o Plano Cavallo. As
exportações se tornam caras. O PIB
cai 3%.
Dezembro/00 - A Argentina acerta
um pacote de ajuda de US$ 40 bilhões.
Março/01 - Cavallo ingressa no governo De la Rúa. Ele diz pretender
autorizar os bancos a usar o euro
nos depósitos compulsórios que
realizam no BC.
Abril/01 - Cavallo apresenta um
projeto para alterar a
conversibilidade, a fim de
incorporar o euro à cotação do
peso. O método vigoraria quando
um dólar valesse um euro.
Maio/01 - A Argentina anuncia
uma megatroca de títulos de curto
prazo de sua dívida.
Junho/01 - Cavallo lança pacote
para reativar a economia. Um peso
deixa de valer um dólar no
comércio exterior. O preço das
exportações e importações
argentinas passa a ser traduzido
pelo valor de uma cesta de moedas
que combina o dólar e o euro.
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