São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2003 |
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GRÃOS Aumento do processamento em Rio Verde (GO) se dará a partir de 2004 Cidade quintuplica soja esmagada
CÍNTIA CARDOSO ENVIADA ESPECIAL A RIO VERDE (GO) Depois de passar quase duas décadas com a capacidade de esmagamento de soja estacionada, a cidade de Rio Verde planeja dar um salto um 2004. Atualmente, são esmagadas cerca de mil toneladas por dia. Com o afluxo de novos investimentos, essa produção deve chegar a pelo menos 5.000 toneladas/dia no próximo ano. O incremento da produção é sustentado pelo investimento das principais empresas instaladas no município no rastro do crescimento do agronegócio. A Comigo (Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano Ltda.) está construindo uma nova indústria de processamento de soja que entra em operação no começo de 2004. A capacidade da fábrica será de 2.500 toneladas/dia. O total investido chega a R$ 50 milhões. Além da produção de óleo e farelo de soja, a nova unidade também vai promover o beneficiamento da lecitina -matéria-prima para a indústria farmacêutica e de cosméticos. A gigante norte-americana Cargill -que beneficia 20% da safra de soja goiana- é outra empresa que pretende aumentar os investimentos na região. Com o novo empreendimento, estimado em R$ 65 milhões, serão esmagadas 1.500 toneladas/dia. A previsão para o início das operações é abril de 2004. O produto do esmagamento da soja é a matéria-prima para a fabricação de óleo. Por esse motivo, a Cargill também já estuda a possibilidade de instalar uma refinaria junto à nova fábrica. Segundo José Luiz Glaser, diretor do Complexo Soja da Cargill, a unidade de Rio Verde vai substituir uma outra esmagadora desativada que a empresa possuía em Brasília. O motivo apontado para o investimento na cidade goiana é a proximidade do fornecimento de matéria-prima e à logística da região, que oferece várias saídas para o escoamento da produção. O mesmo critério foi adotado pela Metalgráfica Iguaçu. A empresa brasileira é líder do mercado de latas de alumínio para óleo de soja. A fábrica, que entra em operação até o final deste ano, vai produzir 12 milhões de lata por mês. Foram investidos R$ 2 milhões. "Com a fábrica, vamos otimizar os custos de frete. As latas vinham de São José do Rio Preto (SP)", diz Roberto Marins, diretor industrial da empresa. Texto Anterior: Colheita doce: Safra de cana supera previsão inicial da Unica Próximo Texto: Panorâmica - Livro: Editora lança dicionário para agricultores Índice |
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