DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A diretoria colegiada do Banco Central decidiu, na semana passada, criar a Gerência Executiva de Risco, que ficará subordinada à Dipom (Diretoria de Política Monetária).
Serão 60 dias para implantação da nova gerência, que terá como objetivo monitorar o risco que o BC assume nas diversas operações que realiza, como na área de câmbio e no mercado futuro.
Hoje, a Diretoria de Política Monetária já utiliza mecanismos de gerenciamento de risco, mas os dados são elaborados de acordo com as necessidades isoladas de cada departamento do órgão. O Depin (Departamento de Operações das Reservas Internacionais), por exemplo, tem seus instrumentos de avaliação de risco.
A nova gerência ficará encarregada de consolidar as informações das diferentes áreas, preparando relatórios, indicadores e referenciais de risco para a Dipom.
Segundo a assessoria de imprensa do BC, a nova gerência de riscos vai complementar, e não substituir, o trabalho existente nessa área. A maior parte da equipe da Gerência de Riscos será herdada do Depin.
Na semana passada, o BC anunciou a substituição do chefe do Depin, Daso Coimbra, que havia decidido deixar o cargo. Ele foi substituído por Márcio Ayrosa, então chefe do Departamento de Relações Internacionais.
A assessoria do Banco Central não confirmou se a criação da nova gerência teria relação com a saída de Coimbra do comando do Depin.


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