|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GÁS
Em retaliação, MT quer suspender energia à Bolívia
RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
O governo de Mato Grosso
anunciou que estuda formas
de interromper o fornecimento de energia do Brasil
para as cidades bolivianas de
San Matías e San Ignácio de
Velasco, na região da fronteira com o município de Cáceres (220 km de Cuiabá), como "retaliação".
A medida pode ser tomada
caso a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) insista em
manter suspenso o fornecimento de gás natural a Mato
Grosso pelo ramal do gasoduto Bolívia-Brasil, afirmou
ontem o secretário estadual
Pedro Nadaf (Indústria, Comércio e Mineração). "Seja
por decreto ou por medida
judicial, vamos buscar a via
da retaliação", disse.
O impasse, que mantém a
usina termelétrica Mário
Covas sem operar há quase
um ano, também interrompeu, há duas semanas, o fornecimento de GNV aos
4.000 usuários de carros
convertidos no Estado.
O fornecimento foi interrompido, segundo a YPFB,
por dificuldades de produção
que a obrigavam a priorizar
os maiores contratos -como
o da Petrobrás em São Paulo.
O abastecimento de energia ao lado boliviano é feito
por uma empresa do Grupo
Rede, proprietário da Rede
Cemat, distribuidora de
energia no Estado.
Em comunicado, o Ministério de Minas e Energia negou a possibilidade de corte,
dizendo que esta é uma
"prerrogativa apenas do presidente da República".
Texto Anterior: Bancários rejeitam proposta e entram no 10º dia de paralisação Próximo Texto: Cartões clonados: Grupo deu golpe de R$ 220 mi, diz polícia Índice
|