da Sucursal de Brasília

As reservas em moeda estrangeira do Banco Central receberam ontem reforço de US$ 1,1 bilhão, em virtude da liberação de parcela do empréstimo concedido ao Brasil pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
A liberação desses recursos, que já estava prevista dentro do pacote de socorro negociado com o FMI (Fundo Monetário Internacional), amplia a margem de intervenção do BC no mercado de câmbio.
Segundo projeção do BC, em novembro há uma folga de US$ 4,183 bilhões para eventuais intervenções no mercado de câmbio.
Essa projeção já considerava a liberação de US$ 1,1 bilhão do BID, mas não incluía a mais recente captação de bônus no mercado de euros, com prazo de dois anos, nem a ampliação da anterior, com prazo de sete anos.
Para hoje está previsto o ingresso de cerca de US$ 721 milhões da emissão de eurobônus com prazo de sete anos. A estimativa inicial do BC contemplava apenas o ingresso de cerca de US$ 514 milhões, mas a captação foi ampliada em cerca de US$ 207 milhões.
Pelas estimativas do BC, em 26 de novembro próximo devem ingressar ainda os cerca de US$ 618 milhões referentes à emissão de eurobônus com prazo de dois anos realizada pelo BC na sexta-feira passada.

Queda
Na última sexta-feira, as reservas em moeda estrangeira do BC fecharam em US$ 39,512 bilhões, registrando uma queda de US$ 204 milhões em relação à véspera. As reservas de ontem só serão divulgadas hoje pelo BC.



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