|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Professor reviveu a economia da liberdade, diz Margaret Thatcher
DA REDAÇÃO
Políticos e autoridades de
bancos centrais ressaltaram o
legado de Milton Friedman para a economia.
"Milton Friedman reviveu a
economia da liberdade quando
ela tinha sido quase esquecida.
Ele era um lutador intelectual
pela liberdade. Nunca houve
um praticante menos triste de
uma ciência triste", disse Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.
Alan Greenspan, presidente
do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de 1987 a
2006, disse na terça-feira sobre
Friedman que, "do ponto de
vista de longo prazo, são suas
realizações acadêmicas que terão impacto duradouro". "Mas
eu não diminuiria o impacto
profundo que ele já teve na opinião do público americano."
A maior parte do pensamento moderno dos bancos centrais vem de Friedman, disse
William Poole, presidente do
Fed de Saint Louis. "Antes de
Milton, os economistas não
eram levados a sério pelos fazedores de políticas públicas."
A colega Anna Schwartz elogiou Friedman como um professor que "fez muito para fazer
da política monetária uma
questão central para os realizadores de políticas públicas".
"Ele [Friedman] usou uma
mente brilhante para avançar
em uma visão moral -a visão
de uma sociedade em que homens e mulheres são livres, livres para escolher, mas em que
o governo não é tão livre para
reverter as decisões deles", disse o presidente dos EUA, George W. Bush, em 2002.
O presidente do Fed, Ben
Bernanke, afirmou em 2003
que o trabalho de Friedman
"permeou de tal forma a macroeconomia moderna que a
pior armadilha em lê-lo hoje é
não ver a originalidade e o caráter revolucionário das idéias."
Com agências internacionais
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Economista mudou conceito sobre preços Índice
|