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VAREJO
Casas Bahia abre megaloja e diz fazer projeções "realistas"
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
A maior rede de varejo eletrônico do país, a Casas Bahia, apresentou ontem o projeto de sua 4ª edição da Super Casas Bahia, centro de
compras montado no Pavilhão de Exposições do
Anhembi, em São Paulo, e divulgou dados de desempenho. A rede pretende faturar
R$ 80 milhões com a megaloja, que abre hoje -foram
cerca de R$ 100 milhões em
2005. Também informou
uma queda de 1% no seu faturamento até outubro (incluindo, nessa conta, o desempenho de vendas de novas lojas, abertas no ano).
A perspectiva de resultados menores e a retração nas
vendas em 2006 são reflexo
do atual momento econômico, diz Michael Klein, diretor-executivo da empresa.
Há um crescimento menor
do Produto Interno Bruto
estimado pelo mercado e as
metas de expansão não foram atingidas. Há menor velocidade de expansão do varejo basicamente no Sul e no
Sudeste do país, segundo o
IBGE -exatamente as regiões onde a rede atua.
"Estamos com previsões
mais realistas do que pessimistas. Isso não quer dizer
que não estamos investido
ou inaugurando mais lojas,
pois estamos, mas em outro
ritmo", afirma.
A empresa planejava, no
início de 2006, abrir 100 novos pontos de venda no ano.
No segundo semestre, havia
reduzido a projeção para algo em torno de 70 unidades.
Ontem, Klein disse que deverá inaugurar 50 lojas novas
em 2006, o que levará o grupo a fechar o ano com 550
unidades. O faturamento
bruto previsto para 2006 deve atingir R$ 12 bilhões. No
ano passado, foram R$ 11,5
bilhões. Para 2007, a expectativa é que o montante chegue aos R$ 12,5 bilhões.
Entre janeiro e outubro,
segundo o diretor, a receita
da Casas Bahia ficou perto de
R$ 10 bilhões. O lucro líquido
deverá permanecer igual ou
ser um pouco superior aos
R$ 200 milhões obtidos no
ano passado.
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