São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006

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VAREJO

Casas Bahia abre megaloja e diz fazer projeções "realistas"

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

A maior rede de varejo eletrônico do país, a Casas Bahia, apresentou ontem o projeto de sua 4ª edição da Super Casas Bahia, centro de compras montado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e divulgou dados de desempenho. A rede pretende faturar R$ 80 milhões com a megaloja, que abre hoje -foram cerca de R$ 100 milhões em 2005. Também informou uma queda de 1% no seu faturamento até outubro (incluindo, nessa conta, o desempenho de vendas de novas lojas, abertas no ano).
A perspectiva de resultados menores e a retração nas vendas em 2006 são reflexo do atual momento econômico, diz Michael Klein, diretor-executivo da empresa. Há um crescimento menor do Produto Interno Bruto estimado pelo mercado e as metas de expansão não foram atingidas. Há menor velocidade de expansão do varejo basicamente no Sul e no Sudeste do país, segundo o IBGE -exatamente as regiões onde a rede atua.
"Estamos com previsões mais realistas do que pessimistas. Isso não quer dizer que não estamos investido ou inaugurando mais lojas, pois estamos, mas em outro ritmo", afirma.
A empresa planejava, no início de 2006, abrir 100 novos pontos de venda no ano. No segundo semestre, havia reduzido a projeção para algo em torno de 70 unidades. Ontem, Klein disse que deverá inaugurar 50 lojas novas em 2006, o que levará o grupo a fechar o ano com 550 unidades. O faturamento bruto previsto para 2006 deve atingir R$ 12 bilhões. No ano passado, foram R$ 11,5 bilhões. Para 2007, a expectativa é que o montante chegue aos R$ 12,5 bilhões.
Entre janeiro e outubro, segundo o diretor, a receita da Casas Bahia ficou perto de R$ 10 bilhões. O lucro líquido deverá permanecer igual ou ser um pouco superior aos R$ 200 milhões obtidos no ano passado.


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