São Paulo, sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

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TELEFONIA MÓVEL

TIM não esperava competição no 3G e deve elevar investimentos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A TIM não esperava pagar ágio na disputa pelas freqüências de 3G (terceira geração) para celular. De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Mario Cesar Pereira de Araujo, a perspectiva era pagar o preço mínimo estabelecido pelo governo e, com o ágio, a empresa deverá elevar a projeção de investimento para o período 2007-2009. A previsão anterior era gastar R$ 5,7 bilhões.
O leilão de 3G (tecnologia que permitirá, entre outros serviços, TV no celular e acesso em alta velocidade a internet) foi realizado em dezembro e acabou tendo ágio médio de 86,67%. O governo arrecadou R$ 5,33 bilhões. A TIM deve começar a oferecer os serviços de 3G até o fim de março.
"Não esperávamos ágio. Cada empresa compraria uma faixa de freqüência. Como teve mais um competidor, houve ágio", disse Araujo. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) licitou quatro faixas de freqüência em cada área do país. Como existem quatro grandes operadoras de celular (Vivo, TIM, Claro e Oi), cada uma poderia comprar uma faixa pelo preço mínimo, sem ágio. A Nextel, no entanto, entrou na disputa e obrigou as grandes operadoras a aumentar os lances para levar as autorizações.

Fusão
Os dirigentes da Telecom Italia Gabriele Galateri e Franco Bernabè estiveram com autoridades do governo, incluindo o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Elizabeth Farina (presidente do Cade) e Ronaldo Sardenberg (presidente da Anatel).
Segundo os executivos, a tônica do discurso foi a reafirmação da importância do Brasil para a empresa e a negativa de que venha a se fundir com a Telefônica.


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