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TELEFONIA MÓVEL
TIM não esperava competição no 3G e deve elevar investimentos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A TIM não esperava pagar
ágio na disputa pelas freqüências de 3G (terceira geração) para celular. De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Mario Cesar
Pereira de Araujo, a perspectiva era pagar o preço mínimo estabelecido pelo governo e, com o ágio, a empresa
deverá elevar a projeção de
investimento para o período
2007-2009. A previsão anterior era gastar R$ 5,7 bilhões.
O leilão de 3G (tecnologia
que permitirá, entre outros
serviços, TV no celular e
acesso em alta velocidade a
internet) foi realizado em
dezembro e acabou tendo
ágio médio de 86,67%. O governo arrecadou R$ 5,33 bilhões. A TIM deve começar a
oferecer os serviços de 3G
até o fim de março.
"Não esperávamos ágio.
Cada empresa compraria
uma faixa de freqüência. Como teve mais um competidor, houve ágio", disse Araujo. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) licitou quatro faixas de freqüência em cada área do
país. Como existem quatro
grandes operadoras de celular (Vivo, TIM, Claro e Oi),
cada uma poderia comprar
uma faixa pelo preço mínimo, sem ágio. A Nextel, no
entanto, entrou na disputa e
obrigou as grandes operadoras a aumentar os lances para levar as autorizações.
Fusão
Os dirigentes da Telecom
Italia Gabriele Galateri e
Franco Bernabè estiveram
com autoridades do governo,
incluindo o presidente Lula,
a ministra Dilma Rousseff
(Casa Civil), Elizabeth Farina (presidente do Cade) e
Ronaldo Sardenberg (presidente da Anatel).
Segundo os executivos, a
tônica do discurso foi a reafirmação da importância do
Brasil para a empresa e a negativa de que venha a se fundir com a Telefônica.
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