São Paulo, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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Ação da antiga estatal ainda pode ser atualizada e vendida

DA REPORTAGEM LOCAL

A Telebrás que o governo estuda ressuscitar não é a mesma estatal gigante que teve mais de 3 milhões de pequenos acionistas, que compraram os papéis por "venda casada" junto com a linha telefônica entre os anos 70 e 90. A gigante foi cindida em 13 holdings, sendo que 12 foram privatizadas, e uma, chamada "resíduo" da Telebrás, permaneceu estatal. É esse "resíduo" que pode voltar à cena.
Quem tinha ações da antiga Telebrás ainda tem direito ao que sobrou, incluindo o "resíduo", mesmo que jamais tenha convertido ou atualizado os papéis nem saiba onde estão os documentos referentes a eles.
Essas ações tinham o nome do portador, o que permite a localização apenas com o CPF.
Banco do Brasil, Itaú e Real são custodiantes das ações que ficaram no lugar da estatal e podem atualizá-las e vendê-las.
O maior problema é que várias das ações que sucederam a antiga Telebrás perderam liquidez e definharam até "virar pó" (zerar). Algumas se transformaram em papéis de outras teles, que se desdobraram em outra geração de ação, mas ainda são negociadas na Bolsa.
Corretores afirmam que as ações que valeram mais de R$ 9.000 nos anos 90 podem hoje não render mais de R$ 100.


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