São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

ESPAÇO PARA CRESCER
O preço dos produtos agrícolas, mais do que a disponibilidade de terra, será um fator de restrição para o processamento de biocombustíveis. A demanda efetiva também é menor do que se tem propalado, mostra estudo da consultoria Wood Mackenzie em parceria com a brasileira Céleres.

ARÁBIA DO ÁLCOOL
O estudo define o Brasil como "potencial Arábia Saudita do álcool": há vantagens em termos de custo e terra arável. Mas permanece a questão se "o mercado quer expandir o uso de biocombustíveis a partir de um número pequeno de fornecedores". Exatamente como ocorre no petróleo.

PARTICIPAÇÃO MAIOR
Já a Unica mostra que a entrada em operação de novas usinas faz com que, cada vez mais, o volume de cana seja para a produção de álcool. A demanda interna é puxada pela aceleração da venda de carros flex, que deve atingir 2,3 milhões de unidades neste ano.

PANAMÁ QUER GENÉTICA
O ministro de Agricultura do Panamá, Guillermo Salazar, assinará, na Expozebu 2008, acordo sanitário abrindo o mercado panamenho para as exportações de material genético de animais brasileiros, segundo a Apex.

PRIMEIRO ACORDO
Será o primeiro acordo do gênero com um país da América Central e abrirá as portas para o comércio de sêmen e de embriões bovinos brasileiros para a região, na avaliação da ABCZ, organizadora da Expozebu.

LIVRE DE AFTOSA
O rebanho do Panamá é pequeno, mas o país é referência em sanidade animal, reconhecido como área livre de aftosa pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). Segundo a Apex, o país é um ponto de distribuição importante para o mundo tropical (África, América do Sul e América Central).

CAFÉ QUENTE
O preço do café esquentou ontem em Nova York, com alta de 3,6%, o que pode viabilizar mais as negociações. Não há fluxo nas vendas entre traders e produtores, que querem valor maior. Essa alta pode compensar a defasagem, afirmaram traders à Reuters.

ÚLTIMO A SUBIR
"Espero que a alta continue, porque todas as commodities já subiram. E toda vez que o mercado sobe, o produtor tem uma boa razão para vender", disse John Wolthers, da Comexim.

MAIS TORRADO
O Brasil exportou 1.700 toneladas de café torrado em grãos e moído até março, 146% a mais do que em 2007. Isso mostra que as empresas estão indo bem neste ano, avalia o presidente da Abic, Guivan Bueno.


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