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SALÁRIOS E BÔNUS
Vale reduz em 28% verba para pagamento a executivos
SAMANTHA LIMA
DA SUCURSAL DO RIO
Afetada pela brutal queda
na demanda por minério de
ferro, a Vale reduziu em 28%
a verba global para pagamentos de salários e bônus de
executivos e conselheiros.
O valor total caiu de R$ 97
milhões, aprovado em 2008,
para R$ 70 milhões este ano.
Assim, os pagamentos a administradores voltaram ao
mesmo patamar de 2007. A
redução foi aprovada em assembleia de acionistas realizada na quinta. A Vale não
comentou a decisão.
Na semana passada, quatro executivos deixaram a
Vale. Entre eles, estava o diretor executivo de gestão e
sustentabilidade da empresa
e ex-presidente do BNDES,
Demian Fiocca, que se reportava diretamente ao presidente da Vale, Roger Agnelli. Os outros três foram Olinta Cardoso, de comunicação,
Marco Dalpozzo, diretor global de recursos humanos, e
Walter Cover, que cuidava da
área de gestão ambiental.
Na ocasião, a Vale afirmou
que Fiocca e Cardoso pediram demissão, mas reconheceu que vinha buscando "se
ajustar aos novos tempos".
A verba global aprovada é
usada para remunerar 11
conselheiros de administração, o presidente, cinco diretores executivos, 18 integrantes de comitês de assessoramento (alguns deles são
executivos e conselheiros
que acumulam funções) e
quatro conselheiros fiscais.
Há um ano, a diretoria executiva da Vale tinha, além do
presidente, sete diretores.
Dois desses cargos foram extintos, incluindo o de Fiocca.
A Vale contratou consultorias para redesenhar a estrutura administrativa e os departamentos para eliminar
excessos e cargos. Uma das
empresas é a Consultoria
Gradus. A consultoria se
concentrava, até pouco tempo atrás, em atender a GP Investimentos, que também
administra fundos de participação em empresas.
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