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Citigroup anuncia melhora em seu balanço
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Citigroup reportou um lucro de US$ 1,6 bilhão em seu
balanço do primeiro trimestre,
depois de um ano de seguidos
prejuízos e três operações de
socorro vindas do governo dos
Estados Unidos. Esses ganhos
são computados antes do pagamento de dividendos aos acionistas preferenciais, o que
transformou o lucro em perda
de US$ 966 milhões.
Ainda assim, o resultado
-atribuído ao esforço no corte
de custos e ao desempenho da
área de banco de investimento- é melhor do que o do primeiro trimestre do ano passado, quando o grupo registrou
prejuízo de US$ 5,11 bilhões.
O presidente do Citigroup,
Vikram Pandit, disse-se satisfeito. "Com os ganhos de US$
1,6 bilhão e faturamento de cerca de US$ 25 bilhões, nós tivemos a melhor performance trimestral desde o segundo trimestre de 2007", afirmou.
Mesmo as perdas de US$ 966
milhões (US$ 0,18 por ação) para os acionistas ordinários ficaram em nível melhor do que o
previsto -analistas do mercado esperavam perda de US$
0,30 por ação e receita de US$
21,73 bilhões. O Citigroup foi
uma das instituições mais atingidas pela crise mundial.
Para analistas, o resultado do
Citi, somado ao balanço de outras instituições que também
registraram ganhos no primeiro trimestre- como JPMorgan
Chase, Goldman Sachs e Wells
Fargo-, indica que o sistema financeiro nos Estados Unidos
dá sinais de estabilização, mas
não há motivo para euforia.
"Talvez a crise no setor bancário esteja se estabilizando",
disse Richard Hunter, economista da Hargreaves Landsdown, em Londres. "Os resultados [do Citi] ficaram melhor do
que o previsto. Mas os investidores não devem ficar eufóricos, já que houve US$ 2,3 bilhões de perdas com o "subprime" [hipotecas de alto risco]",
afirmou David Buik, estrategista do BGC Partners.
Com agências internacionais
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