|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Oito bancos têm melhora na nota de risco, diz S&P
DE NOVA YORK
A agência Standard & Poor's
elevou, ontem, a classificação
de risco de oito bancos privados
brasileiros, um dia após ter melhorado a nota do Brasil.
Com a medida, Itaú, Itaú
BBA e Bradesco chegaram ao
grau de investimento, subindo
de BB+ para BBB-. Citibank,
Santander, HSBC, Votorantim
e Unibanco passaram de BB para BB+, um degrau abaixo do
grau de investimento.
"A elevação dos ratings reflete a melhora na qualidade de
crédito com base nos próprios
méritos das instituições financeiras, bem como a nossa percepção acerca das melhorias no
ambiente operacional em que
atuam", disse a Standard &
Poor's em comunicado.
Entre os avanços macroeconômicos observados está a redução da vulnerabilidade fiscal
e externa do país. A qualidade
dos ativos e a rentabilidade foram citados como pontos positivos dos bancos beneficiados.
Quatro empresas controladas pelo governo também tiveram melhora da sua classificação de risco em conseqüência
do aumento da nota do país, a
qual passou, na quarta-feira, de
BB para BB+. A mesma elevação foi dada para o BNDES, a
Eletrobrás, o Banco do Brasil e
o Banco do Nordeste do Brasil.
"Vemos o Banco do Brasil como
um banco com fortes aspectos
comerciais, apesar do papel que
desempenha na política pública", disse a Standard & Poor's.
Quanto maior é a nota de
uma empresa, menor é a probabilidade de ela não honrar as
suas dívidas, na avaliação das
agências. O grau de investimento, que também é subdividido em vários níveis, está no
topo da classificação e é como
um atestado de bom pagador.
Como regra para garantir a
segurança dos recursos, muitos
investidores estrangeiros -por
exemplo, fundos de pensão- só
podem aplicar em títulos de
companhias que tenham o grau
de investimento.
(DENYSE GODOY)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Previdência privada capta R$ 6 bi no 1º trimestre Índice
|