São Paulo, segunda-feira, 18 de junho de 2007

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Zoellick critica o governo de Chávez

Antes de chegada ao Brasil, virtual presidente do Bird diz que problemas econômicos da Venezuela se "acumulam'

Americano não cita o Brasil, mas diz que países de desenvolvimento médio como o México não precisam da ajuda do banco

DA REDAÇÃO

Antes de sua chegada ao Brasil, o candidato dos EUA à presidência do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, afirmou no sábado, na Cidade do México, que a Venezuela enfrenta problemas políticos e econômicos crescentes.
"É um país [a Venezuela] onde os problemas econômicos estão se acumulando e, no campo político e da imprensa, estamos vendo que não está se movendo para uma direção saudável", afirmou Zoellick, que tem marcada para hoje uma série de encontros com autoridades brasileiras.
Com a alta do petróleo, a Venezuela, um dos maiores exportadores do produto, é um dos países que mais têm crescido na América Latina -10,3% no ano passado e 8,8% no primeiro trimestre deste ano, 8,8%. Porém, enfrenta problemas com a inflação.
Sobre as declarações do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que o país pretende deixar o Bird e o FMI, o americano disse que "não há falta de países" interessados na ajuda do Banco Mundial.
"Se um país considera que não precisa ou deseja dos serviços de instituições financeiras internacionais, então é escolha dele. Os venezuelanos possuem uma grande quantidade de dinheiro [obtida] com petróleo."
Zoellick, que deve assumir o comando do Bird no final do mês, disse ainda que países de desenvolvimento médio, como o México e a Índia, não precisam do apoio do organismo internacional, pois têm acesso aos mercados financeiros.


Com agências internacionais

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