São Paulo, domingo, 18 de julho de 2004

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PAINEL S.A.

O nó da questão
Antônio Delfim Netto (PP-SP) acha que a sociedade deveria aproveitar os bons ventos da conjuntura para discutir o principal problema da economia. A seu ver, o maior problema é o juro cobrado pelos bancos, e não o juro da Selic (taxa básica).

Concentração bancária
Para Delfim Netto, o problema a ser enfrentado é o "spread" fixado pelos bancos, que, segundo ele, é causado pela excessiva concentração bancária que existe no país.

Em terras distantes
A Volkswagen promove um treinamento cultural para 40 funcionários que trabalharão no Irã, a partir de agosto. Eles vão treinar trabalhadores iranianos na produção do VW Gol a partir de kits completos exportados do Brasil. O objetivo é garantir que todos conheçam e respeitem os costumes islâmicos daquele país.

Política industrial
A Abimaq promove, na terça, em São Paulo, o seminário "Fazendo Acontecer a Política Industrial" ,com o objetivo de debater as iniciativas para o setor de bens de capital. O evento receberá os ministros Palocci (Fazenda), Furlan (Desenvolvimento) e Campos (Tecnologia), além do presidente do BNDES, Carlos Lessa.

Empreendedor
Julian Lange, coordenador da área de iniciativas empreendedoras da Babson Executive Education, de Boston, fará palestra na quarta-feira no Hotel Hyatt, em São Paulo. Ele abordará as mudanças e o valor que o comportamento empreendedor pode trazer às pessoas e aos negócios. Eduardo Bom Angelo, da Brasilprev, trará a visão do CEO brasileiro.

Operações virtuais
O Banco do Brasil colocou à disposição dos clientes das agências de Amsterdã, Frankfurt, Lisboa, Londres, Madri, Milão, Paris e Viena a consulta a saldos e extratos de suas contas correntes pelo portal do banco na internet. O aplicativo conta com teclado virtual na tela, que propicia acesso mais seguro para os correntistas.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Risco-petróleo

O maior risco mundial pode vir do preço do petróleo, dada a possibilidade aparentemente maior de uma ruptura institucional na Arábia Saudita com o avanço do radicalismo islâmico, segundo Walter Mundell, vice-presidente da SulAmérica Investimentos.
"No caso desse cenário, o barril poderia atingir os US$ 100, paralisando o mercado internacional", diz Mundell. Já os analistas da CNI estimam que, até o final de 2005, as cotações do petróleo possam voltar a um patamar considerado estável pela Opep, entre US$ 22 e US$ 28 o barril.
Para eles, entre os fatores que devem contribuir para a queda do preço estão os esforços do governo chinês de reduzir a expansão da economia e a indicação de que os produtores da ex-URSS aumentarão sua produção com novos investimentos internacionais.


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