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VAREJO
Índice da FGV e Fecomercio SP cresce 2,2% neste mês
Mais renda e emprego aumentam confiança dos consumidores de SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Os consumidores da região metropolitana de São Paulo estão
mais confiantes. O ICC (Índice de
Confiança do Consumidor), elaborado pela FGV e pela Fecomercio SP, registrou aumento de 2,2%
neste mês.
Com isso, atingiu 121,3 pontos
-numa escala de 200. O desempenho deste mês confirma a tendência de alta que já havia sido registrada em julho, quando cresceu 0,9%. Valores abaixo de 100
pontos significam pessimismo.
O indicador leva em consideração o parecer dos consumidores
sobre a situação atual e sua expectativa com relação ao futuro.
Segundo a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de
São Paulo), a melhoria do ICC
neste mês pode ser atribuída à elevação das expectativas do consumidor sobre o futuro. Neste mês,
houve alta de 4,9% em relação à
verificada em julho, o que fez com
que esse indicador atingisse 138,9
pontos. No mês passado, o indicador estava em queda.
De acordo com o levantamento,
a melhoria das condições de renda e do nível de emprego estão
por trás da alta da confiança do
índice deste mês. Mas, com relação à avaliação dos paulistas sobre a situação atual, ainda prevalece o pessimismo. O indicador ficou em 94,8 pontos. Esse valor está estagnado há dois meses.
O indicador também disseca o
grau de confiança entre os sexos.
Entre as mulheres, o índice de
confiança ficou em 118,2, ante
124,5 entre os homens. As mulheres se mostram mais céticas tanto
no nível de confiança nas condições econômicas presentes quanto nas futuras.
Quando o índice é analisado sob
a ótica da renda, os consumidores
que ganham acima de dez salários
mínimos (R$ 2.600) se mostraram menos otimistas neste mês
em relação ao momento presente,
com baixa de 13,6% em comparação ao indicador de julho. No resultado geral, o ICC dessa faixa de
renda teve queda de 4,2%, resultado contrário ao do mês passado
-alta de 1,3%. Apesar disso, essa
faixa ainda registra o maior otimismo, com 132,9 pontos.
Preços
Os preços no comércio subiram
1,02% na segunda semana deste
mês, de acordo com o IPV (Índice
de Preços do Varejo) da Fecomercio (na primeira, alta de 0,90%).
Os preços do grupo de produtos
duráveis puxaram a alta semanal,
com 1,47%. Nesse grupo, a maior
alta ficou por conta dos preços de
eletrodomésticos (2,11%).
No lado oposto, os preços do
grupo dos semiduráveis recuaram 0,35% na segunda quadrissemana deste mês, puxados pela
queda de 2,13% nos preços dos
itens do vestuário.
Para este ano, a Fecomercio prevê alta de preços de até 8%, o que
representará leve queda em relação à taxa atual, que está em
9,18% no acumulado de 12 meses.
As maiores altas do período ocorreram nos preços das autopeças
(22,47%), tecidos (19,62%) e produtos farmacêuticos (18,23%).
Colaborou a Folha Online
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