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Brasileiros vêem avanço em visita de nigeriano
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PIRACICABA
O gerente do CTC (Centro
de Tecnologia Canavieira),
Jaime Finguerut, classificou
ontem a visita do presidente
da Opep e ministro do Petróleo da Nigéria, Edmund Daukoru, como "emocionante",
porque "a indústria do petróleo não era muito amigável
com a produção de álcool".
"Isso mostra que a produção de álcool cresceu tanto a
ponto de despertar a atenção
da pessoa principal da
Opep", disse.
De acordo com dados do
CTC, o Brasil produziu em
2005 15,9 milhões de m3 de
álcool e, para este ano, a projeção é que sejam produzidos 17,05 milhões de m3.
Para Finguerut, o ministro
nigeriano demonstrou interesse em que seu país receba
tecnologia brasileira para a
produção de etanol. "A idéia
é deles [nigerianos] é eventualmente receber alguma
tecnologia brasileira por
meio de convênios entre os
governos ou pela Petrobras."
O gerente do CTC disse ter
mostrado a Daukoru, em sua
visita, que a produção de álcool é sustentável e tem baixos custos. "O que eu quis
mostrar para ele é que a produção de álcool no Brasil é
totalmente sustentável e
que, com a tecnologia desenvolvida no Brasil, a gente
consegue fazer o álcool mais
barato do mundo."
O gerente disse ainda que
Daukoru demonstrou interesse em saber sobre a possibilidade de o Brasil substituir o diesel pelo etanol. "O
álcool pode substituir o diesel e esse foi fruto de uma
conversa no final. O Brasil
pode substituir o diesel pelo
biodiesel ou mesmo pelo
etanol aditivado."
(MS)
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