São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

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Minoria "arrojada" tem no mercado de ações sua 1ª opção

DA REPORTAGEM LOCAL

No fim da fila da pesquisa sobre o que os jovens pensam sobre investimentos, onde fica a minoria, conhecedora do mercado financeiro, está o administrador de empresas Gustavo Fontes, 23. "Eu sou mais arrojado", diz ele, que aplica em fundos de ações.
Fontes começou a investir no mercado há um ano e meio, quando ainda estava na faculdade. Nunca fez curso preparatório para o mercado, mas sempre acompanhou informativos e participou de eventos.
Há um ano e meio partiu diretamente para as ações, que logo tiveram de ser trocadas pelos fundos de ações por conta das regras de governança corporativa da empresa onde atua.
Apesar de não poder investir diretamente em ações, o administrador está satisfeito com os resultados que vêm alcançando. "Já penso em entrar em um clube de investimento", diz.
Também arrojado é o economista autônomo Guilherme Russo, 29. Arrojado, mas não arriscado. "Aplico todo o meu dinheiro em ações, mas elas são seguras." Ele afirma que, no longo prazo, o risco da Bolsa é menor. "A ação sobe e desce, mas a tendência é que suba mais do que a renda fixa."
Russo se preparou para o mercado financeiro. Além da faculdade de economia, fez MBA. Na sua opinião, informação nunca é demais. "Cursos não são indispensáveis, mas ajudam muito", afirma.
Para o economista, quem pensa no futuro pode considerar a opção do mercado de ações. "Se começar cedo, dá para fazer uma aposentadoria muito tranqüila", diz.
Para quem quer fazer aplicação neste mercado, mas ainda tem um pouco de medo, ele sugere as alternativas de longo prazo. "Sugiro uma carteira diversificada e, se for comprada aos poucos, o risco se dilui."


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