|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Minoria "arrojada" tem no mercado de ações sua 1ª opção
DA REPORTAGEM LOCAL
No fim da fila da pesquisa sobre o que os jovens pensam sobre investimentos, onde fica a
minoria, conhecedora do mercado financeiro, está o administrador de empresas Gustavo
Fontes, 23. "Eu sou mais arrojado", diz ele, que aplica em
fundos de ações.
Fontes começou a investir no
mercado há um ano e meio,
quando ainda estava na faculdade. Nunca fez curso preparatório para o mercado, mas sempre acompanhou informativos
e participou de eventos.
Há um ano e meio partiu diretamente para as ações, que
logo tiveram de ser trocadas
pelos fundos de ações por conta
das regras de governança corporativa da empresa onde atua.
Apesar de não poder investir
diretamente em ações, o administrador está satisfeito com os
resultados que vêm alcançando. "Já penso em entrar em um
clube de investimento", diz.
Também arrojado é o economista autônomo Guilherme
Russo, 29. Arrojado, mas não
arriscado. "Aplico todo o meu
dinheiro em ações, mas elas são
seguras." Ele afirma que, no
longo prazo, o risco da Bolsa é
menor. "A ação sobe e desce,
mas a tendência é que suba
mais do que a renda fixa."
Russo se preparou para o
mercado financeiro. Além da
faculdade de economia, fez
MBA. Na sua opinião, informação nunca é demais. "Cursos
não são indispensáveis, mas
ajudam muito", afirma.
Para o economista, quem
pensa no futuro pode considerar a opção do mercado de
ações. "Se começar cedo, dá para fazer uma aposentadoria
muito tranqüila", diz.
Para quem quer fazer aplicação neste mercado, mas ainda
tem um pouco de medo, ele sugere as alternativas de longo
prazo. "Sugiro uma carteira diversificada e, se for comprada
aos poucos, o risco se dilui."
Texto Anterior: Conservadorismo não está ligado somente a finanças Próximo Texto: Exportação segue diversificada, diz estudo Índice
|